Von der Leyen reforça oposição a armas nucleares iranianas

Líder europeia adota posição firme sobre programa nuclear iraniano.
Ursula von der Leyen Reforça na Cúpula do G7: Irã Não Pode Ter Armas Nucleares.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou categoricamente, durante entrevista coletiva ao chegar ao Canadá para a cúpula do G7, que o Irã jamais poderá desenvolver armas nucleares. Em conversa telefônica com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, antes do evento, von der Leyen defendeu uma solução diplomática como a melhor estratégia para lidar com as crescentes tensões entre Israel e Irã. Ela criticou o programa nuclear iraniano, apontando-o como a principal fonte de instabilidade no Oriente Médio e destacando que a segurança global depende de conter essa ameaça.
As declarações ocorrem em meio a uma escalada de tensões militares entre Israel e Irã, intensificada às vésperas da cúpula do G7. Von der Leyen, ao lado do presidente do Conselho Europeu, António Costa, expressou preocupação com os conflitos armados e disputas econômicas que ameaçam a estabilidade global. A questão nuclear iraniana ganhou destaque após resoluções recentes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) denunciarem violações de compromissos por parte de Teerã. Israel, por sua vez, justifica suas ações como medidas de segurança contra o avanço do programa nuclear iraniano. A cúpula do G7 também abordará os impactos dessas tensões em outras crises, como a guerra na Ucrânia e a situação humanitária em Gaza, prioridades da União Europeia.
O posicionamento de von der Leyen reflete a política externa europeia e busca equilibrar firmeza e diplomacia no Oriente Médio. Ela destacou o consenso entre líderes ocidentais sobre a necessidade de impedir que o Irã desenvolva um arsenal nuclear, mas enfatizou a importância de negociações e sanções como ferramentas de pressão. A União Europeia trabalha para fortalecer parcerias regionais e globais, enquanto monitora os impactos dos conflitos no mercado de energia. Durante o G7, espera-se a apresentação de novas iniciativas que combinem contenção do risco nuclear com esforços por soluções negociadas.
No cenário volátil da cúpula do G7, o programa nuclear do Irã segue como tema central. Von der Leyen reiterou o compromisso da UE com a não proliferação nuclear e a estabilidade global, defendendo que o Irã seja permanentemente impedido de alcançar capacidade militar nuclear. O sucesso das negociações dependerá da unidade entre as potências do G7, da influência sobre Teerã e do envolvimento de líderes como o presidente dos EUA e o presidente da Ucrânia, presentes no evento. A UE mantém sua postura vigilante, promovendo sanções e diálogos, ciente de que o desfecho desse impasse impactará profundamente a segurança e a geopolítica global.
Meloni Reitera a Netanyahu a Necessidade de Impedir Armas Nucleares no Irã
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, discutiu com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, a crise no Oriente Médio, abordando o recente conflito com o Irã e a guerra na Faixa de Gaza. Em conversas com líderes árabes, ela também explorou caminhos para uma solução diplomática na região.
Segundo o Palazzo Chigi, Meloni enfatizou a Netanyahu a importância de impedir que o Irã desenvolva armas nucleares, expressando apoio aos esforços liderados pelos Estados Unidos para um acordo com Teerã. Sobre Gaza, a líder italiana destacou a urgência de garantir acesso humanitário à população civil do enclave.
Além de Netanyahu, Meloni conversou com o presidente dos EUA, Donald Trump, o chanceler alemão, Friedrich Merz, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e presidiu uma cúpula sobre a crise no Oriente Médio. Ela também dialogou com líderes regionais, como o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman Al Saud, o rei da Jordânia, Abdallah II, o sultão de Omã, Haytham bin Tariq Al Said, e o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed Al Nahyan.
O governo italiano informou que as discussões focaram em promover uma solução diplomática para o Oriente Médio. Meloni reafirmou a disposição da Itália em apoiar iniciativas que favoreçam esse objetivo, como as duas rodadas de negociações entre Irã e EUA já sediadas pelo país.
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Europa discute próximos passos para evitar proliferação nuclear
Com o debate sobre o arsenal iraniano ganhando protagonismo internacional, os países do G7 e a União Europeia se preparam para decisões estratégicas nos próximos meses. O posicionamento firme de Ursula von der Leyen indica que não haverá flexibilização quanto à possibilidade de o Irã desenvolver armas nucleares, reforçando a necessidade de diplomacia, mas sem descartar a pressão por meio de sanções. O futuro das negociações dependerá do equilíbrio entre a pressão internacional, a adesão do Irã aos tratados vigentes e o consenso entre as principais lideranças globais. Enquanto isso, líderes mundiais permanecem atentos aos desdobramentos, conscientes de que a segurança regional e global depende desse delicado equilíbrio de forças. O desdobramento desse cenário será monitorado de perto pela União Europeia e seus aliados, que reiteram o compromisso com a paz, a estabilidade e a não proliferação de armas nucleares.