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Trump sugere proteção antimísseis ao Canadá em meio a proposta de anexação

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Trump oferece Domo de Ouro ao Canadá em troca de nova estrela americana.

Anúncio de Trump movimenta cenário internacional e agita relação EUA-Canadá.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira (27) uma proposta inédita envolvendo o Canadá e o avanço do sistema de defesa antimísseis norte-americano, chamado de Domo de Ouro. Trump declarou que, caso o Canadá aceite se tornar o 51º estado dos EUA, receberá acesso gratuito ao sofisticado escudo antimísseis em desenvolvimento pelo Pentágono, cujo custo já ultrapassa US$ 175 bilhões. A ideia foi apresentada publicamente durante reuniões de alto nível entre autoridades dos dois países e, segundo Trump, garantiria ao Canadá proteção total contra ameaças externas sem exigir o pagamento de US$ 61 bilhões, valor estimado para que o país tivesse acesso ao sistema como nação independente. O premiê canadense, Mark Carney, confirmou que o tema foi debatido em Washington, mas rejeitou qualquer possibilidade de anexação, frisando que “o Canadá nunca esteve à venda”. O episódio, que ganhou destaque em portais de notícias dos dois lados da fronteira, reacende discussões sobre integração continental, nacionalismo canadense e os limites das parcerias na área de defesa militar.

O Domo de Ouro, inspirado no Iron Dome israelense, representa um dos projetos mais ambiciosos da atual administração Trump no campo da segurança. Com previsão de conclusão até o fim de 2029, o sistema pretende criar uma barreira de proteção contra mísseis balísticos, drones e outras ameaças aéreas, empregando tecnologias avançadas tanto em terra quanto no espaço. Segundo o governo americano, as motivações para acelerar o projeto envolvem a escalada militar de potências como Rússia e China, além dos avanços recentes da Coreia do Norte e do potencial desenvolvimento de ICBMs pelo Irã. O Canadá, aliado histórico dos EUA na defesa aérea continental por meio do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad) e integrante da Otan, já participa de iniciativas conjuntas, mas o acesso ao novo sistema evidencia as diferentes posturas políticas dos vizinhos. Especialistas apontam para obstáculos técnicos e políticos, ressaltando que o valor final pode superar amplamente as projeções e que a proposta de integrar o Canadá como estado americano teria efeitos imprevisíveis para a ordem global.

Enquanto Trump insiste que o Canadá demonstrou interesse em fazer parte do Domo de Ouro, analistas enxergam a proposta como uma tentativa de alavancar sua agenda nacionalista e fortalecer sua influência no continente durante seu mandato. A ideia de anexar o Canadá é vista com ceticismo por parlamentares em Ottawa, que destacam o orgulho pela soberania e pela identidade nacional canadense. Nas ruas, protestos contrários à proposta exibiram faixas com slogans como “Canadá em 1º, nunca 51º”, revelando o descontentamento da população com a hipótese de abrir mão da independência para obter vantagens em defesa. Já em Washington, o anúncio de Trump deu margem a debates sobre os custos reais do sistema Domo de Ouro, sua viabilidade frente ao gigantesco território norte-americano e os reflexos para a aliança entre EUA e Canadá. Apesar da retórica combativa do presidente, não houve confirmação oficial do governo canadense sobre aceitação da oferta, consolidando um ambiente de incerteza e rivalidade diplomática no cenário internacional.

Análise e perspectivas sobre a proposta de integração e defesa

A inusitada proposta de Donald Trump para oferecer proteção antimísseis ao Canadá, condicionada à aceitação de sua anexação como estado americano, inaugura um novo capítulo nas relações entre os dois países e na política de defesa do continente. O projeto do Domo de Ouro segue em ritmo acelerado nos Estados Unidos, mas suas implicações diplomáticas ainda são incertas. O posicionamento firme do primeiro-ministro canadense, ao rejeitar qualquer sugestão de anexação, sinaliza que Ottawa buscará preservar sua autonomia, mesmo diante de ofertas potencialmente vantajosas do ponto de vista militar e tecnológico. Para especialistas, o episódio marca mais um embate ideológico entre a visão expansionista defendida por Trump e os interesses nacionais do Canadá, ao mesmo tempo em que provoca reações entre aliados da Otan, preocupados com o precedente de propostas desse tipo. No horizonte, a discussão sobre o Domo de Ouro promete seguir como pauta estratégica para os dois países, refletindo tanto desafios de defesa quanto tensões identitárias históricas. Novos desdobramentos são aguardados em futuras rodadas de negociação, sem sinais de um consenso iminente, mas com impacto direto para a geopolítica do pós-pandemia.

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