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Trump ordena liberação de arquivos sobre assassinatos de Kennedy e Luther King

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Presidente dos EUA assina decreto para desclassificar documentos históricos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (23) um decreto ordenando a desclassificação dos arquivos do governo sobre os assassinatos do ex-presidente John F. Kennedy, do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr. e do ex-procurador-geral Robert F. Kennedy. A medida, anunciada na Casa Branca, promete revelar informações há muito tempo mantidas em sigilo sobre esses eventos históricos que marcaram profundamente a sociedade americana nas décadas de 1960. “Muita gente esperava isso há anos, décadas”, declarou Trump ao assinar o documento na Sala Oval, acrescentando que “tudo será revelado”.

A decisão de Trump cumpre uma promessa feita durante seu primeiro mandato, quando ele já havia autorizado a liberação parcial de documentos relacionados ao assassinato de JFK. Na época, milhares de arquivos foram divulgados, mas uma parcela significativa permaneceu classificada devido a preocupações de segurança nacional expressas por agências como a CIA e o FBI. Agora, com este novo decreto, o presidente busca encerrar décadas de especulações e teorias da conspiração que cercam esses eventos trágicos. O assassinato de John F. Kennedy em Dallas, em 1963, continua sendo objeto de intenso debate público, com muitos questionando as conclusões oficiais da Comissão Warren, que apontou Lee Harvey Oswald como o único responsável pelo crime.

A desclassificação dos arquivos promete lançar nova luz não apenas sobre o caso JFK, mas também sobre os assassinatos de Martin Luther King Jr., ocorrido em Memphis em 1968, e de Robert F. Kennedy, morto em Los Angeles no mesmo ano. Especialistas e historiadores aguardam ansiosamente o acesso a esses documentos, que podem conter informações cruciais sobre as investigações conduzidas na época, possíveis conspirações e o contexto político turbulento dos anos 1960. A medida de Trump é vista por muitos como um passo importante para a transparência governamental e para a compreensão mais completa desses eventos que moldaram a história americana moderna. No entanto, alguns analistas alertam que a liberação total dos arquivos pode apresentar riscos à segurança nacional e às relações diplomáticas dos Estados Unidos, especialmente se revelarem operações sensíveis ou envolvimento de governos estrangeiros.

A decisão de Trump gerou reações diversas entre políticos, historiadores e familiares das vítimas. Enquanto alguns celebram a possibilidade de finalmente ter acesso a informações há muito tempo mantidas em segredo, outros expressam ceticismo quanto ao impacto real que esses documentos terão na compreensão dos eventos. Robert F. Kennedy Jr., filho do senador assassinado e recém-nomeado secretário de Saúde por Trump, tem sido um crítico vocal das narrativas oficiais sobre os assassinatos de seu pai e tio. A liberação dos arquivos pode fornecer respostas a algumas das questões que ele e outros têm levantado ao longo dos anos. À medida que o processo de desclassificação avança, o mundo aguarda para ver se esses documentos finalmente resolverão os mistérios que há tanto tempo cercam esses assassinatos ou se apenas alimentarão novas teorias e debates sobre alguns dos momentos mais sombrios da história americana recente.

Impacto da revelação dos arquivos na história americana

A liberação desses arquivos históricos promete não apenas satisfazer a curiosidade pública, mas também potencialmente reescrever capítulos importantes da história americana do século XX. Enquanto historiadores e pesquisadores se preparam para analisar minuciosamente os documentos, resta saber se as revelações trarão respostas definitivas ou apenas levantarão novas questões sobre esses eventos trágicos que continuam a fascinar e intrigar o público americano e internacional décadas após terem ocorrido.