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Tarifas dos EUA contra a China estão em 145%

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Retaliações comerciais entre EUA e China escalam.

As tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre os produtos importados da China alcançaram o patamar de 145%, segundo comunicado oficial emitido pela Casa Branca nesta quinta-feira, 10 de abril de 2025. A decisão decorre de uma série de medidas de retaliação mútua entre os dois países, intensificadas nas últimas semanas. Inicialmente, uma tarifa de 20% já era aplicada sobre produtos chineses, mas novas elevações foram anunciadas após a imposição chinesa de 84% sobre produtos americanos. O presidente Donald Trump, alegando combater práticas comerciais desleais da China, aumentou as tarifas para 125% em abril, definindo uma estratégia de retaliações recíprocas. O governo americano considera a medida uma resposta necessária às políticas industriais do gigante asiático que, segundo Trump, prejudicam a competitividade da manufatura norte-americana.

Entenda os impactos das tarifas impostas

A escalada tarifária é parte de uma disputa econômica mais ampla entre as duas maiores economias do mundo. A China respondeu às ações americanas com sanções similares, atingindo diversos setores de exportação dos Estados Unidos. Desde fevereiro, os aumentos sucessivos de tarifas elevam preocupações globais sobre os impactos nas cadeias de suprimento e nos preços ao consumidor. Analistas indicam que estas políticas podem desincentivar o comércio bilateral, aumentando custos para empresas e consumidores de ambos os países. Produtos de alta tecnologia, máquinas e itens agrícolas estão entre os mais afetados. Além disso, as taxas adicionais sobre encomendas postais de baixo valor visam reduzir brechas na taxação, aumentando ainda mais os custos de pequenos importadores.

Perspectivas e desdobramentos da tensão comercial

Economistas alertam que o aumento vertiginoso das tarifas pode gerar consequências a longo prazo, não apenas para os países diretamente envolvidos, mas também para o comércio global. Pequim, por sua vez, busca diversificar seus parceiros comerciais, enquanto empresas americanas avaliam alternativas para minimizar os prejuízos. Apesar da retórica agressiva das últimas semanas, Trump indicou que mantém a possibilidade de negociações com o presidente chinês, Xi Jinping. Especialistas acreditam que, embora o diálogo pareça distante, pressões internas e externas podem levar as partes de volta à mesa de negociações. Setores como tecnologia, automotivo e alimentício possuem particular interesse em um acordo que alivie as condições atuais.

Cenário futuro em meio à guerra comercial

O cenário futuro ainda é incerto, mas a continuidade das tensões tarifárias pode levar a uma reorganização significativa no comércio global. A União Europeia e outros mercados emergentes podem se beneficiar ao ocuparem o espaço deixado pelas restrições entre EUA e China, enquanto empresas buscam alternativas em rotas de suprimento. Nos Estados Unidos, aumentam as críticas de setores industriais e consumidores devido aos custos crescentes e às dificuldades de exportação. Na China, a diversificação de acordos com parceiros regionais se torna prioridade estratégica. A comunidade internacional observa com atenção, especialmente na expectativa de que uma eventual reaproximação possa atenuar os impactos econômicos desta longa disputa comercial, restaurando a confiança nos mercados internacionais.

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