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Starlink expande operação com novos satélites no Brasil

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Anatel aprova expansão da Starlink com 7.500 satélites.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na terça-feira, 8 de abril de 2025, o lançamento de 7.500 novos satélites da Starlink no Brasil. A decisão, validada de forma unânime pelo conselho diretor da agência, marca um novo avanço na infraestrutura de internet via satélite, permitindo a ampliação de serviços para áreas remotas e com conectividade limitada. Com essa aprovação, a Starlink, liderada pelo bilionário Elon Musk, alcançará um total de quase 12 mil satélites operando em órbita baixa, consolidando sua posição como líder na oferta de banda larga via satélite no Brasil. A medida surge em resposta à demanda crescente por conectividade em regiões mal atendidas, reforçando o compromisso da empresa em levar internet de qualidade para os locais mais isolados do país.

Contexto da decisão e tecnologia empregada

O projeto de expansão da Starlink no Brasil vinha sendo avaliado desde 2023, quando o pedido inicial foi submetido à Anatel. Em 2024, a agência solicitou informações adicionais para garantir que os novos satélites atenderiam aos critérios regulatórios e não prejudicariam outras operadoras de internet via satélite. A tecnologia empregada pela Starlink inclui satélites de órbita baixa, que operam a cerca de 550 km da Terra, possibilitando menor latência e velocidades mais altas em comparação com satélites geoestacionários. Essa infraestrutura é projetada para fornecer conexão em áreas remotas e desprovidas de infraestrutura tradicional de telecomunicações, um diferencial que tem garantido à empresa o domínio de cerca de 60% do mercado de internet via satélite no Brasil.

Impactos e desafios da expansão

Apesar do progresso significativo, a expansão da Starlink no Brasil não está isenta de críticas e desafios regulatórios. Concorrentes, como a ViaSat, expressaram preocupação com a concentração do espectro orbital e com possíveis impactos na competitividade do setor. Em resposta a essas questões, a Anatel emitiu um alerta regulatório, indicando que promoverá atualizações no marco normativo para abordar riscos relacionados à sustentabilidade espacial e à soberania nacional. Além disso, a Starlink terá de alinhar seus esforços com operadoras locais para implementar funcionalidades avançadas, como a conexão direta de celulares via satélite, que ainda depende de novas aprovações e regulamentações. Apesar dessas questões, a empresa se mantém otimista quanto ao potencial de sua tecnologia para transformar o acesso à internet em áreas remotas do país.

Perspectivas e futuro da Starlink no Brasil

A autorização para o lançamento dos novos satélites representa um passo significativo para a Starlink, que busca consolidar sua liderança no mercado brasileiro de internet via satélite. A empresa já demonstrou sua relevância ao conectar comunidades em regiões isoladas, como na Amazônia e no Centro-Oeste, e planeja expandir sua cobertura para alcançar mais usuários. Nos próximos anos, o foco deverá estar em ampliar parcerias locais, reduzir custos de operação e continuar a enfrentar desafios regulatórios e concorrenciais. Com a inclusão de novas tecnologias e funcionalidade direta para celulares, a Starlink tem o potencial de revolucionar ainda mais o acesso à internet no Brasil, promovendo inclusão digital e melhorando a qualidade de vida em áreas até então desconectadas.

Starlink terá de prestar contas à Anatel por novos satélites em órbita

A Starlink, empresa de internet por satélites do magnata Elon Musk, terá de prestar contas à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre suas novas operações no País. Este foi um dos requisitos da agência reguladora para aprovar o pedido da empresa para o lançamento de mais satélites na órbita e uso de novas frequências, o que havia levantado objeções do setor. As áreas técnicas da agência agora ficarão responsáveis por verificar a eventual ocorrência de interferências entre os sinais de telecomunicações.
O acórdão estabelece que a Starlink fica obrigada a apresentar, periodicamente, relatórios contendo informações previamente definidas sobre o sistema de satélites não geoestacionários. A empresa ficará responsável também por manter os dados atualizados.