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Pesquisa Datafolha sobre Tarcísio de Freitas

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Maioria prefere que Tarcísio busque reeleição em SP.

Pesquisa Datafolha revela preferência por continuidade estadual.

Conforme levantamento do Datafolha divulgado nesta semana, 58% dos paulistas acreditam que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deve disputar a reeleição para o Governo de São Paulo, enquanto 30% consideram que ele deveria concorrer à Presidência da República em 2026. A pesquisa, realizada entre os dias 1º e 3 de abril, ouviu 1.500 eleitores em 81 municípios e apresenta margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Tarcísio, que atualmente lidera as intenções de voto no estado, é visto como uma figura promissora para a direita e potencial candidato à sucessão presidencial, ocupando um papel estratégico no cenário político nacional.

Os dados da pesquisa apontam que a preferência pela continuidade do governo de Tarcísio reflete a confiança de parte significativa do eleitorado em sua gestão. Entre os entrevistados, 12% não souberam opinar sobre o próximo passo do governador, que ainda não descartou totalmente a possibilidade de candidatar-se à Presidência. Contudo, ele tem reafirmado publicamente seu foco na administração estadual e no fortalecimento de suas políticas no maior colégio eleitoral do país.

Desafios e oportunidades no panorama político de Tarcísio

A pesquisa também revelou distinções significativas entre diferentes espectros ideológicos. Eleitores alinhados à base bolsonarista e ao Partido dos Trabalhadores (PT) demonstraram, em sua maioria, preferência pela reeleição de Tarcísio ao comando do estado. Essa pluralidade de apoio destaca, portanto, o capital político acumulado pelo governador, que, em menos de um mandato, consolidou-se como um dos principais líderes da direita brasileira, especialmente após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, seu principal mentor político. Apesar disso, a avaliação negativa de sua gestão dobrou nos últimos dois anos, indo de 11% para 22%, enquanto sua aprovação estabilizou-se em 41%.

No que diz respeito à sucessão estadual em caso de desistência de Tarcísio, os preferidos para receber seu apoio são Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB), que empataram com 23% e 22% das intenções de apoio, respectivamente. Essa indefinição quanto a um sucessor ideal reflete as complexidades do cenário político em São Paulo e os desafios que o governador enfrentará para manter sua base coesa enquanto avalia suas ambições políticas.

Perspectivas futuras para Tarcísio e a política nacional

Se optar por disputar a reeleição, Tarcísio de Freitas entrará na corrida como franco favorito, ocupando posição de liderança isolada em todos os cenários simulados. Caso escolha a Presidência, ele se posiciona como um nome natural dentro da direita para disputar o Palácio do Planalto, principalmente em um cenário de ausência de Jair Bolsonaro, inelegível até 2030. Essa decisão, que deverá ser tomada somente em 2026, será determinante não apenas para sua trajetória política, mas também para a configuração do cenário eleitoral nacional e estadual.

Analistas destacam que, independentemente de sua escolha, Tarcísio precisará equilibrar estratégias políticas que consolidem seu legado em São Paulo enquanto avalia os riscos e oportunidades de um eventual voo nacional. No curto prazo, seu desafio será gerenciar as expectativas de seus eleitores e alianças políticas, garantindo bases sólidas para projetos futuros. Por enquanto, o governador mantém seu discurso focado no fortalecimento do estado, evitando declarações definitivas sobre seu futuro eleitoral.

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