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Manifestação na Paulista reúne bolsonaristas em defesa de anistia

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Ato promove críticas ao STF e pedidos de anistia.

Domingo, 6 de abril, a Avenida Paulista foi palco de um grande ato promovido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A manifestação, que reuniu cerca de 45-55 mil pessoas segundo estimativas feitas com ajuda de inteligência artificial, destacou pedidos de anistia aos envolvidos em atos anteriores considerados polêmicos e críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os participantes, em sua maioria vestidos de verde e amarelo, carregaram diversos símbolos como bandeiras do Brasil e até batons gigantes, em referência ao caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que se tornou um ícone para a mobilização. O evento contou com a presença de Bolsonaro, além de políticos aliados como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Michelle Bolsonaro, que também discursaram e enfatizaram a necessidade de anistia como um gesto humanitário e patriótico.

Reivindicações e discursos marcam o ato

O tom dos discursos no evento foi fortemente crítico às instituições judiciais, especialmente ao STF, com diversas falas reforçando acusações de parcialidade e supostas injustiças cometidas contra participantes de movimentos recentes. Jair Bolsonaro aproveitou o ato para reiterar sua desconfiança em relação ao sistema judiciário e às eleições passadas, alegando que foi vítima de ataques e conspirações. Michelle Bolsonaro, por sua vez, destacou um tom religioso, pedindo orações pelo Brasil e apresentando o caso de Débora Rodrigues como exemplo de perseguição a brasileiros comuns. Outros líderes políticos também marcaram presença, como o prefeito Ricardo Nunes, que expressou apoio à anistia e enfatizou a necessidade de unidade para superar tais desafios. O evento teve a participação de governadores e outros parlamentares, que utilizaram o microfone para reforçar o apoio a projetos de lei favoráveis à anistia e à reavaliação de certas decisões judiciais.

Papel de Débora Rodrigues no movimento

Um dos destaques do ato foi a figura da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que recebeu grande atenção dos participantes e oradores. Seu caso, relacionado ao ato de pichar a estátua “A Justiça” com a frase “perdeu, mané”, foi apresentado como um símbolo de resistência contra supostas arbitrariedades e perseguições. Bolsonaro e aliados citaram Débora como uma cidadã injustamente tratada, usando a sua história para justificar os pedidos de anistia durante o evento. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro exibiu um batom em apoio à cabeleireira, elevando a simbologia do objeto nos discursos proferidos no evento. Além disso, discutiu-se a possibilidade de Débora disputar um cargo político, reforçando a narrativa de superação e luta defendida pelos participantes da manifestação.

O impacto das manifestações e desdobramentos políticos

O evento na Avenida Paulista deixou claro o alinhamento de parte significativa da base bolsonarista em torno de pautas específicas, como a anistia a figuras envolvidas em ações controversas e a crítica ao Supremo Tribunal Federal. Apesar de sua repercussão, o movimento destacou divisões no cenário político e possíveis desafios futuros no diálogo entre instituições. Jair Bolsonaro, durante o ato, expressou esperanças de apoio internacional, citando possíveis colaborações com líderes externos e a atuação de seu filho Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Enquanto isso, os organizadores enfatizaram a continuidade das articulações políticas em favor de propostas relacionadas à anistia, com pressão sobre parlamentares para avançar com o tema no Congresso Nacional. Com discursos exaltados e grande adesão, o ato reforçou a relevância desse grupo político, mesmo em um cenário de enfrentamento aos desafios institucionais do país.

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