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Líderes globais manifestam pesar pela morte do papa Francisco

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Líderes mundiais se unem em tributo ao papa Francisco.

Como líderes globais reagiram ao falecimento do pontífice.

O mundo acompanhou com profunda consternação o anúncio do falecimento do papa Francisco na madrugada de segunda-feira, 21 de abril, no Vaticano. Chefes de Estado e autoridades de diferentes países prestaram homenagens públicas ao pontífice, ressaltando sua trajetória marcada por fé, humildade e dedicação incansável ao próximo. Entre os que expressaram pesar estão Emmanuel Macron, presidente da França, e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, que destacaram seu papel fundamental na promoção da paz, especialmente em conflitos recentes, e sua capacidade de unir pessoas de diferentes crenças e nações. O legado do papa Francisco foi celebrado em missas, declarações oficiais e minutos de silêncio, em reconhecimento à sua liderança espiritual e ao impacto global de suas ações. Para líderes globais, sua atuação foi crucial não apenas no campo religioso, mas também em pautas como direitos humanos, justiça social e proteção dos mais vulneráveis, fortalecendo pontes entre diferentes culturas e religiões ao redor do planeta. O clima de pesar e respeito ocupou vitrines midiáticas e praças públicas, mostrando o alcance da figura do papa Francisco em um cenário internacional frequentemente marcado por divisões e desafios humanitários.

A morte do papa Francisco desencadeou uma série de eventos simbólicos e pronunciamentos oficiais que deram o tom de luto e respeito em diversas partes do mundo. O Vaticano, epicentro da comoção, recebeu lideranças civis e religiosas que se reuniram para prestar as últimas homenagens ao pontífice. Emmanuel Macron, em nota, relembrou a origem portenha de Francisco e sua vontade de levar esperança aos povos mais pobres, enquanto Zelensky enfatizou a intensa dedicação do papa às causas humanitárias e à busca incessante pela paz mundial. As mensagens enalteceram a atuação de Francisco em situações de crise, como o conflito na Ucrânia, e sua postura de diálogo diante de temas complexos no cenário geopolítico. No Brasil e em países de tradição católica, missas foram celebradas em memória do papa, com destaque para sua abertura em relação a pautas sociais, aproximação com comunidades periféricas e defesa dos direitos dos refugiados. Especialistas lembram que essa postura aproximou a Igreja de parcelas antes distantes, ampliando seu papel além do campo espiritual e tornando o papa uma referência política e moral global.

O impacto da morte de Francisco ultrapassa em muito as fronteiras do Vaticano. Diversos analistas apontam para o vácuo simbólico deixado pela partida do pontífice, que, durante sua liderança, buscou modernizar práticas da Igreja e dialogar abertamente com a sociedade contemporânea. O papa ficou marcado por defender iniciativas ambientais, incentivar o combate à desigualdade social e promover ações em prol dos migrantes e excluídos. Estas ações renderam-lhe reconhecimento de entidades internacionais e de governos, o que ficou evidente na série de homenagens prestadas nas últimas horas. Zelensky, ao mencionar o compromisso do papa pela paz na Ucrânia, reforçou a dimensão diplomática que Francisco desempenhava além do púlpito, influenciando debates globais e promovendo o entendimento em questões delicadas. Líderes da América Latina reiteraram a inspiração que o papa trouxe ao continente, motivando reflexões sobre pobreza, justiça e solidariedade. Seu posicionamento progressista e sua defesa por reformas internas na Igreja também inspiraram movimentos sociais, tornando-o um símbolo de esperança em tempos de incerteza e conflito.

Argentina

O governo Argentino se manifestou sobre a morte do papa, “A República Argentina, um país com uma longa tradição católica e terra do papa Francisco, lamenta profundamente a partida de sua santidade”, diz comunicado.

O presidente da Argentina, Javier Milei, lamentou, nas redes sociais, a morte de seu compatriota e afirmou que apesar das diferenças entre os dois, “hoje parecem mínimas”, poder encontrar o Papa “na sua gentileza e sabedoria” foi “uma verdadeira honra”.

“Como presidente, como argentino, e fundamentalmente como homem de fé, despeço-me do Santo Padre e estou ao lado de todos que receberam essa triste notícia”, comentou.

Itália

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, também já se declarou sobre a morte do Papa Francisco: “recebi com grande tristeza pessoal a notícia da morte do Papa Francisco, sentindo o grave vazio que se cria com a perda do ponto de referência que para mim sempre representou”.

O falecimento do Pontífice, continuou o Chefe de Estado , “suscita dor e comoção entre os italianos e em todo o mundo. O seu ensinamento recordou a mensagem evangélica, a solidariedade entre as pessoas, o dever de proximidade com os mais frágeis, a cooperação internacional, a paz na humanidade”.

“A gratidão para com ele”, concluiu Mattarella, “deve ser traduzida com a responsabilidade de trabalhar, como ele fez constantemente, por esses objetivos”.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, lembrou que teve o privilégio de desfrutar da amizade do papa Francisco, e disse que o pontífice era capaz de reconciliar o que era irreconciliável.

“Nas meditações da Via Sacra, nos recordou do poder do dom, que faz tudo florescer novamente e é capaz de reconciliar o que, aos olhos do homem, é irreconciliável. Pediu ao mundo, mais uma vez, a coragem de uma mudança de rota para percorrer um caminho que não destrói, mas cultiva, repara”, afirmou.

Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse em mensagem: “Ele sabia dar esperança, aliviar o sofrimento através da oração e promover a unidade. Rezou pela paz na Ucrânia e pelos ucranianos. Choramos junto aos católicos e a todos os cristãos que buscaram apoio espiritual no Papa Francisco”.

Rússia

Vladimir Putin, presidente da Rússia, também prestou homenagem ao papa Francisco em uma mensagem dirigida ao cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo do Vaticano –o chefe interino da Igreja até que um novo papa seja eleito.

Putin expressou suas “mais sinceras condolências” e elogiou Francisco como “um fiel servidor da doutrina cristã, um sábio religioso e estadista, e um defensor consistente dos altos valores do humanismo e da justiça”, em uma mensagem publicada pelo Kremlin.

Estados Unidos

Trump, que se encontrou com Francisco no Vaticano em 2017, postou homenagem ao pontífice em suas redes sociais. Em uma publicação na rede social Truth Social, o americano disse “descanse em paz, papa Francisco! Que Deus o abençoe e a todos que o amavam!”

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que se encontrou com o papa Francisco no sábado (19), reagiu à morte do líder da Igreja Católica nas redes sociais. “O meu coração está com os milhões de cristãos em todo o mundo que o amavam.”, afirmou o JD Vance.

França

Em mensagem nas mídias sociais, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse: “De Buenos Aires a Roma, Papa Francisco queria que a Igreja levasse alegria e esperança aos mais pobres entre os pobres. Unir as pessoas entre si e com a natureza. Que essa esperança possa crescer incessantemente além dele”.

Europa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que os ensinamentos do papa Francisco continuarão a guiar o mundo.

“Hoje, o mundo chora o falecimento do papa Francisco. Inspirou milhões de pessoas, muito além da Igreja Católica, com a sua humildade e o seu puro amor pelos menos afortunados. Os meus pensamentos estão com todos aqueles que sofrem essa profunda perda”.

Israel

O presidente de Israel, Isaac Herzog, enviou condolências ao mundo cristão e, em particular, às comunidades cristãs na Terra Santa. “Homem de profunda fé e paixão sem limites”, escreveu Herzog em seu perfil no X, Francisco “dedicou a sua vida a consolar os pobres e a clamar pela paz em um mundo atormentado”. O desejo do presidente israelense é que as orações do Papa pelo fim dos conflitos no Oriente Médio “e pelo retorno dos reféns sejam atendidas em breve”.

Reino Unido

O rei Charles III, do Reino Unido, disse estar “profundamente triste” com a morte do papa Francisco, enviando suas “mais sinceras condolências e profunda simpatia à Igreja que ele serviu com tanta determinação”.

Índia

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse estar “profundamente consternado” com o falecimento do papa. “Neste momento de luto e lembrança, minhas sinceras condolências à comunidade católica global. O papa Francisco será sempre lembrado como um exemplo de compaixão, humildade e coragem espiritual por milhões de pessoas em todo o mundo”, disse ele em uma publicação no X.

Alemanha

O primeiro-ministro alemão, Friedrich Merz, afirmou: “Francisco será lembrado por seu incansável compromisso com os membros mais frágeis da sociedade, da justiça e da reconciliação. A humildade e a fé na misericórdia de Deus eram seus princípios orientadores”.

Espanha

Da Espanha, a mensagem de pesar do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, que elogiou o “profundo legado” deixado pelo papa Francisco por seu compromisso com a paz e a justiça social: “lamento o falecimento do Papa Francisco. Seu compromisso com a paz, a justiça social e os mais vulneráveis deixa um legado profundo. Descanse em paz”, escreveu o chefe do governo espanhol nas redes sociais após a morte do Pontífice.

Brasil

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou luto oficial de 7 dias pela morte do papa Francisco. Por meio de nota, o presidente destacou o legado do pontífice Jorge Mario Bergoglio e lamentou profundamente a perda de uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”.

Austrália

E o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, declarou em discurso transmitido pela televisão nacional que todas as bandeiras seriam hasteadas a meio mastro nos prédios do governo nesta terça-feira, 22, em sinal de respeito ao falecido Pontífice. Para os católicos australianos, ele foi um “um pai amoroso”, disse Albanese. “Papa Francisco viveu a sua fé e a sua vocação com palavras e ações. Foi realmente fonte de inspiração.”

Legado e perspectivas após a despedida do papa Francisco

O desfecho da trajetória de Francisco destaca o desafio de perpetuar seu legado de inclusão, diálogo e renovação. Observadores avaliam que o contexto global, marcado por tensões e polarizações, faz da mensagem deixada pelo pontífice um chamado contínuo à paz e ao entendimento entre povos. O próximo pontificado deverá enfrentar expectativas elevadas, tanto das comunidades católicas quanto da arena internacional, no tocante à continuidade das reformas e do posicionamento aberto ao diálogo com diferentes segmentos da sociedade. No horizonte, fica a expectativa de que os avanços promovidos por Francisco, como a busca pela justiça social e empenho por causas humanitárias, sigam influenciando decisões e movimentando lideranças políticas e religiosas. De Roma a Buenos Aires, passando pelos corredores diplomáticos e pelos bairros mais humildes, sua memória permanece como exemplo de liderança comprometida e aberta ao novo. A homenagem global ao papa Francisco não representa apenas um luto coletivo, mas também um compromisso com os valores que ele cultivou em vida, inspirando caminhos de renovação e empatia para além das fronteiras da Igreja e do tempo presente.

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