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Governo avalia taxa digital e reacende polêmica sobre volta da CPMF

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Governo analisa nova taxa sobre transações digitais e reacende polêmica sobre possível volta da CPMF.

O governo federal estuda criar uma taxa sobre transações digitais, como Pix, TED, DOC e carteiras digitais, para aumentar a arrecadação em 2025 e cumprir a meta de equilíbrio fiscal. A proposta, ainda em fase inicial no Ministério da Fazenda, busca evitar aumentos de impostos diretos, como o Imposto de Renda, e manter a simplificação tributária, alinhada à reforma tributária em curso. Contudo, a ideia foi imediatamente associada à extinta CPMF (1997-2007), criticada por ser regressiva, gerando forte reação nas redes sociais e no meio político.

A taxa visa arrecadar de forma ampla, aproveitando o crescimento das transações digitais — o Pix, segundo o Banco Central, tem mais de 150 milhões de usuários e movimenta trilhões de reais anualmente.

Embora o governo evite comparações, a taxa se assemelha à CPMF, que taxava movimentações financeiras para financiar a saúde, mas acabou usada para outros fins. A nova proposta também incidiria sobre transações sem considerar renda ou origem dos recursos, sendo criticada por seu impacto regressivo, que afeta mais os de baixa renda.

Como funcionaria a taxa digital?

Sem projeto oficial, o modelo em estudo prevê alíquota de 0,10% a 0,20% sobre transações digitais, incluindo:

  • Pix;
  • Pagamentos via carteiras digitais;
  • TED e DOC;
  • Movimentações entre contas e instituições.

A taxa visa arrecadar de forma ampla, aproveitando o crescimento das transações digitais — o Pix, segundo o Banco Central, tem mais de 150 milhões de usuários e movimenta trilhões de reais anualmente.

Paralelos com a CPMF

Embora o governo evite comparações, a taxa se assemelha à CPMF, que taxava movimentações financeiras para financiar a saúde, mas acabou usada para outros fins. A nova proposta também incidiria sobre transações sem considerar renda ou origem dos recursos, sendo criticada por seu impacto regressivo, que afeta mais os de baixa renda.

Reação nas redes sociais

A possibilidade da taxa gerou grande repercussão em plataformas como X, Instagram e TikTok, com hashtags como #VoltaDaCPMFNão e #ImpostoDoPix entre os trending topics. As principais críticas incluem:

  • Prejuízo a autônomos e microempreendedores que dependem do Pix;
  • Custo acumulado em múltiplas transações diárias;
  • Contradição com promessas de simplificação tributária;
  • Suspeita de recriação velada da CPMF.

Influenciadores, economistas e opositores pressionam o Ministério da Fazenda a recuar.

Tensões políticas

No Congresso, o tema ainda não foi formalizado, mas já gera resistência, especialmente entre liberais e oposição. Até a base governista mostra cautela, devido ao impacto político em ano pré-eleitoral. A proposta pode interferir na segunda fase da reforma tributária, focada na unificação de impostos sobre consumo.

Bastidores e viabilidade

Fontes do Ministério da Fazenda dizem que a proposta depende de:

  • Reação pública;
  • Apoio legislativo;
  • Compensações, como redução de outros tributos.

Impacto no cotidiano

A alíquota de 0,10% a 0,20% pode pesar em transações frequentes, como transferências, pagamento de contas, envios a familiares e compras online. Exemplo: um autônomo que movimenta R$ 3.000/mês via Pix (100 transações de R$ 30) pagaria R$ 4,50 com alíquota de 0,15%. Para empresas, o custo pode ser significativo.

Defesa do governo

Técnicos argumentam que a taxa:

  • Evita aumento do Imposto de Renda;
  • Garante arrecadação ampla e pulverizada;
  • Acompanha a digitalização dos pagamentos;
  • É simples e barata de implementar.

A medida poderia viabilizar desonerações, como na folha de pagamento de setores intensivos em mão de obra.

Perspectivas e próximos passos para o Pix no cenário financeiro nacional

A taxa integra um pacote fiscal para zerar o déficit em 2025, junto com revisão de renúncias fiscais, expansão do Pix Garantido e modernização de tributos digitais. O ministro Fernando Haddad deve detalhar a proposta em breve, enquanto o governo avalia os riscos políticos diante da resistência pública.

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