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Filho de Zambelli diz temer prisão após redes bloqueadas

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Filho de Zambelli reage a bloqueio de redes e denuncia censura.

Jovem acusa perseguição após decisão do STF.

João Zambelli, filho da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), utilizou as redes sociais na quinta-feira (5) para anunciar a criação de um novo perfil no Instagram, um dia após ter sua conta anterior removida por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Aos 17 anos e emancipado para fins legais, João se apresenta no novo perfil como um “filho censurado de uma parlamentar brasileira perseguida” e rapidamente ultrapassou 30 mil seguidores. O jovem publicou um vídeo em que denuncia sentir-se perseguido e teme ser preso, ressaltando o impacto direto das decisões judiciais em sua rotina e na de seu núcleo familiar. Segundo João, ele e a avó, Rita, dependem financeiramente da renda da parlamentar, que está fora do país após ter sido alvo de mandado de prisão preventiva. A notícia gerou grande repercussão e abriu debate nacional sobre o limite das decisões judiciais envolvendo familiares de investigados políticos.

O episódio ganhou repercussão após o Supremo Tribunal Federal determinar, na quarta-feira, o bloqueio das redes sociais não apenas de Carla Zambelli, mas também de seus familiares, sob a justificativa de que as contas estariam sendo usadas para reiterar condutas consideradas ilícitas. Em sua manifestação pública, João refutou veementemente a acusação, afirmando que está sendo punido por ações atribuídas exclusivamente à mãe. No vídeo, João expressa preocupação com o futuro da família, mencionando que a avó, de 75 anos, depende do salário de aposentadoria e questionando quais alternativas restam para jovens de sua idade em situação semelhante. Especialistas em direito eleitoral ponderam que medidas contra familiares só devem ocorrer mediante justificativa clara de participação nas ações investigadas, o que reacendeu o debate sobre o alcance e os critérios dessas determinações judiciais.

O desdobramento da decisão do Supremo ampliou o sentimento de insegurança na família Zambelli. João relatou dificuldades emocionais e afirmou não conseguir dormir desde que perdeu o contato com a mãe, atualmente em autoexílio na Europa. O jovem classificou as medidas como uma perseguição que extrapola a figura da deputada, afetando diretamente a ele e à avó, que vivem no único imóvel disponível à família, de propriedade funcional da Câmara dos Deputados. As críticas de João ao ministro Alexandre de Moraes ganharam apoio de parte do público que acompanha a trajetória da família nas redes sociais, ao mesmo tempo em que levantaram discussões sobre a responsabilidade de perfis oficiais e familiares quando vinculados a políticos investigados. Em meio ao cenário, Rita Zambelli sinalizou desejo de concorrer a um cargo público nas próximas eleições, enquanto João planeja candidatura para vereador em São Paulo em 2028, mostrando que, apesar das adversidades, o núcleo familiar tenta preservar o protagonismo político.

Diante do contexto de instabilidade, a situação da família Zambelli se tornou símbolo de discussões sobre liberdade de expressão, limites de atuação do Judiciário e o impacto dessas decisões na vida pessoal de familiares de figuras políticas. João, que se define como censurado, diz viver em um clima de incerteza e relata preocupação real com a possibilidade de prisão, um temor que se estende à avó. O futuro da família e as possibilidades de reversão das medidas judiciais permanecem incertos, mas a mobilização nas redes sociais, tanto de apoiadores quanto de críticos, indica que o caso continuará a ter grande visibilidade. Para João, o momento é de resistência e busca por meios legais de manter sua voz ativa nas plataformas digitais, além de garantir a sobrevivência financeira e emocional de sua família enquanto a deputada segue impedida de retornar ao Brasil.

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Caminhos para a família Zambelli após bloqueios e denúncias

O futuro da família Zambelli permanece incerto diante das recentes determinações judiciais, e João segue recorrendo às redes para denunciar o que considera ser uma perseguição sem precedentes à sua família. No novo perfil, ele reforça o apelo por atenção à situação de sua avó, que, aos 75 anos, teria de buscar alternativas para o próprio sustento em um contexto de bloqueio das fontes de renda. As manifestações do jovem encontram eco em seguidores que debatem os limites entre decisões judiciais e direitos individuais. Advogados ouvidos pela imprensa destacam que, para casos de bloqueios de perfis de familiares de políticos, são necessárias justificativas concretas ligadas à participação nas ações sob investigação. Paralelamente, o episódio reacende discussões mais amplas sobre o uso das redes sociais como instrumento de comunicação política e liberdade de expressão frente à atuação do Judiciário no combate à desinformação e crimes digitais. Por ora, João, definido como censurado em sua biografia, resiste e busca mobilização em prol da família, enquanto a estratégia jurídica tenta resguardar direitos e abrir possibilidades para um desfecho menos severo frente ao impasse judicial. O caso da família Zambelli se consolida, assim, como um dos principais exemplos recentes das tensões entre esfera política, Justiça e redes sociais no Brasil.

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