Portal Rádio London

Seu portal de músicas e notícias

Ex-funcionária revela cidade subterrânea secreta construída pelos EUA para sobrevivência da elite

Compartilhar:

Denúncia sobre bunkers secretos movimenta mídia internacional.

Uma ex-funcionária do governo americano, Catherine Austin Fitts, de 74 anos, que atuou como secretária assistente de Habitação e Desenvolvimento Urbano durante o governo de George H. W. Bush (1989-1993), revelou em entrevista ao podcast do ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson, que os Estados Unidos teriam desviado trilhões de dólares para construir uma extensa rede de instalações subterrâneas secretas destinadas a abrigar a elite em caso de um “evento de quase extinção” da vida na Terra. Segundo Fitts, o governo americano teria destinado recursos massivos ao longo de anos para a construção desta infraestrutura subterrânea extremamente sofisticada, composta por aproximadamente 170 bases secretas espalhadas pelo território americano, algumas inclusive localizadas sob os oceanos, e não apenas no subsolo terrestre. Estas instalações funcionariam como verdadeiros bunkers de sobrevivência para os mais ricos e poderosos do país, garantindo sua proteção em caso de catástrofes globais que pudessem ameaçar a existência humana. A denúncia, feita em 6 de maio de 2025, levanta questões sobre gastos não autorizados e uso indevido de recursos públicos para beneficiar um grupo seleto da sociedade americana, criando um sistema de proteção exclusivo e inacessível para a população em geral.

Para fundamentar suas alegações, Fitts citou um estudo realizado pelo economista Mark Skidmore, da Universidade Estadual de Michigan, que em 2017 publicou um relatório apontando a existência de aproximadamente US$ 21 trilhões em gastos não autorizados nos departamentos de Defesa e Habitação entre 1998 e 2015, informação que teria sido noticiada pelo New York Post na época. Segundo a ex-funcionária, ela passou dois anos investigando o destino desses recursos, chegando à conclusão de que uma parte significativa teria sido direcionada para a construção dessa rede de bunkers subterrâneos e sistemas de transporte associados. De acordo com seu relato durante a entrevista, “Uma das coisas que observei no processo de analisar para onde todo esse dinheiro está indo é a base subterrânea, a infraestrutura urbana e o sistema de transporte que está sendo construído. Construímos um número extraordinário de bases subterrâneas e, supostamente, sistemas de transporte”. Embora Fitts não tenha apresentado provas concretas da existência desses superbunkers, ela afirmou que o nível de sigilo em torno do projeto seria comparável ao do programa espacial americano, o que explicaria a ausência de evidências físicas ou documentais disponíveis ao público. O caso traz à memória outras instalações militares secretas americanas, como a recentemente descoberta pela NASA, uma base da Guerra Fria localizada a 30 metros abaixo do gelo da Groenlândia, identificada com tecnologia avançada de radar.

As alegações feitas por Fitts levantam sérias preocupações sobre a transparência governamental e o uso adequado dos recursos públicos nos Estados Unidos. Os supostos US$ 6,5 trilhões em ajustes secretos do Exército americano para o sistema subterrâneo representariam um dos maiores desvios de recursos da história moderna, se confirmados. Este cenário evidencia uma possível estrutura de poder paralela dentro do governo americano, operando com recursos desviados do orçamento oficial e sem o devido controle democrático. A existência destas instalações, se comprovada, indicaria uma preparação sistemática para cenários catastróficos por parte das autoridades americanas, mas com um viés altamente elitista, onde apenas os mais ricos e poderosos teriam acesso a estes refúgios de sobrevivência. O relato de Fitts sugere ainda a possibilidade de uma infraestrutura muito mais complexa do que simples bunkers, incluindo sistemas completos de transporte e verdadeiras cidades subterrâneas capazes de sustentar vida por períodos prolongados. Embora haja precedentes históricos de instalações militares secretas construídas pelos EUA durante a Guerra Fria, a escala e o propósito destas novas estruturas seria inédito, configurando não apenas uma defesa nacional, mas um plano de contingência para a continuidade da elite americana em caso de colapso da civilização como a conhecemos.

Especialistas em segurança nacional e transparência governamental têm manifestado ceticismo quanto às alegações, destacando a dificuldade logística e o alto nível de sigilo necessário para um projeto dessa magnitude permanecer completamente oculto por tanto tempo. No entanto, o histórico de instalações secretas mantidas pelo governo americano durante a Guerra Fria e a recente descoberta de bases subterrâneas anteriormente desconhecidas dão alguma credibilidade às afirmações. Nos próximos meses, é provável que surjam investigações jornalísticas e possivelmente até mesmo inquéritos congressionais para apurar a veracidade dessas alegações, especialmente considerando o volume astronômico de recursos supostamente desviados. Se confirmadas, as revelações de Fitts representariam não apenas um escândalo financeiro sem precedentes, mas também uma profunda crise de confiança nas instituições democráticas americanas, evidenciando uma desigualdade extrema no acesso à segurança e sobrevivência. A discussão sobre o destino desses trilhões de dólares e a existência dessa infraestrutura paralela de sobrevivência para a elite provavelmente dominará o debate público americano pelos próximos meses, enquanto jornalistas investigativos e organizações de transparência tentarão obter provas concretas que confirmem ou refutem as polêmicas declarações da ex-funcionária do governo Bush.

Reações às denúncias questionam transparência governamental

A revelação sobre a suposta existência de uma rede de bunkers secretos financiada com dinheiro público para proteger apenas a elite americana em caso de catástrofe global certamente provocará intensos debates sobre privilégios, transparência governamental e prioridades nacionais nos próximos dias. Enquanto o governo americano ainda não se manifestou oficialmente sobre as alegações, a opinião pública já começa a questionar não apenas a veracidade das informações, mas também as implicações éticas e sociais de um projeto dessa natureza. Resta saber se Catherine Austin Fitts apresentará provas mais concretas de suas afirmações ou se o governo americano irá desmentir categoricamente a existência dessa infraestrutura subterrânea secreta destinada exclusivamente à sobrevivência dos mais privilegiados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *