Portal Rádio London

Seu portal de músicas e notícias

Direita prioriza ato no Rio e cancela manifestações em BH e outras capitais

Compartilhar:

Bolsonaro orienta cancelamento de atos em outras cidades.

A manifestação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que estava programada para ocorrer em Belo Horizonte no dia 16 de março foi cancelada. A decisão veio após orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que pediu para concentrar os esforços em um grande ato no Rio de Janeiro. O cancelamento foi anunciado sábado (22/02) por lideranças bolsonaristas na capital mineira, incluindo o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). A justificativa apresentada para a mudança de planos foi a intenção de reunir um público expressivo em um único local, evitando a dispersão dos manifestantes em várias cidades.O ato central contra o governo Lula está agora previsto para acontecer em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Bolsonaro, em discurso durante o Primeiro Seminário de Comunicação do Partido Liberal (PL), afirmou ter se reunido com lideranças e expressou a expectativa de reunir um milhão de pessoas no evento carioca. A concentração dos protestos em uma única praça surpreendeu parte dos movimentos de direita em Belo Horizonte, que já vinham se organizando para o ato local. A decisão estratégica visa maximizar o impacto da manifestação, evitando imagens de protestos esvaziados em outras cidades que poderiam ser exploradas pela mídia.

O cancelamento do ato em Belo Horizonte gerou discussões entre diferentes grupos da direita mineira. Enquanto as lideranças mais próximas a Bolsonaro, como Nikolas Ferreira e o vereador Pablo Almeida (PL), endossaram a decisão e já começaram a organizar caravanas para o Rio de Janeiro, outros movimentos menos associados ao ex-presidente manifestaram interesse em manter o protesto na Praça da Liberdade, tradicional ponto de encontro de manifestações políticas na capital mineira. Essa divergência reflete não apenas as diferentes estratégias de oposição ao governo Lula, mas também pode ser um prenúncio de disputas internas na direita mineira visando as eleições de 2026.

A concentração dos esforços no ato do Rio de Janeiro representa um desafio logístico e político para os organizadores. A expectativa de Bolsonaro de reunir um milhão de pessoas coloca uma pressão significativa sobre a mobilização. O sucesso ou fracasso desse evento pode ter implicações importantes para a oposição ao governo Lula e para a própria liderança de Bolsonaro no campo conservador.

Belém

O deputado federal Delegado Éder Mauro (PL-PA) anunciou que a manifestação prevista para ocorrer em Belém no dia 16 de março foi cancelada. A decisão segue orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro para concentrar os esforços no ato “Fora Lula”, que será realizado na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Goiânia

A manifestação #ForaLula, que estava prevista para acontecer no dia 16 de março na Praça Tamandaré, em Goiânia , foi cancelada. O anúncio foi feito pelo deputado federal Gustavo Gayer em suas redes sociais na noite deste último domingo (23). Segundo divulgado pelo parlamentar, a decisão foi tomada para concentrar os esforços no grande ato que ocorrerá no Rio de Janeiro, considerado o foco principal da mobilização.

Manaus

A manifestação “Fora Lula 2026” em Manaus foi cancelada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ato marcado para o dia 16 de março vai permanecer apenas em Copacabana, na zona Sul do Rio de Janeiro.

O evento contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era encabeçado pelo deputado federal Alberto Neto (PL) e os parlamentares do PL no Amazonas: os deputados estaduais Débora Menezes e Delegado Péricles, além dos vereadores Capitão Carpê, Sargento Salazar, Coronel Rosses e Raiff Matos.

Impactos da decisão no cenário político

O cancelamento da manifestação em várias capitais e a concentração dos esforços no Rio de Janeiro evidenciam uma nova dinâmica na organização da oposição ao governo Lula. Esta estratégia pode fortalecer a unidade do movimento em torno de Bolsonaro, mas também corre o risco de alienar bases locais importantes. O desenrolar desses eventos será crucial para entender os rumos da oposição e seu potencial de mobilização popular nos próximos anos.