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Como ladrões clonam controles remotos

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Clonagem de controles remotos preocupa proprietários de carros e residências.

Entenda como a clonagem de controles está facilitando crimes.

O avanço tecnológico dos últimos anos trouxe comodidade, mas também abriu margens para novas modalidades de crime, como a clonagem de controles remotos utilizados para acessar garagens de residências e veículos. Recentemente, diversos casos têm sido registrados nas grandes cidades brasileiras, especialmente em bairros nobres, onde criminosos utilizam equipamentos específicos para copiar o sinal de radiofrequência desses dispositivos. O golpe é simples: ao pressionar o botão do controle, o código emitido pode ser captado a uma distância de até 50 metros por aparelhos de clonagem. Assim, ladrões conseguem reproduzir o mesmo comando, tendo acesso facilitado a garagens de casas e condomínios, além de veículos estacionados, em poucos segundos. A incidência desses crimes tem gerado alerta entre especialistas em segurança patrimonial, que enfatizam a importância de entender como esses golpes acontecem para antecipar possíveis riscos e tomar medidas eficazes de proteção. O tema passou a ser debatido após recentes casos de invasão e assaltos, evidenciando a vulnerabilidade dos sistemas convencionais de controle remoto utilizados no cotidiano das pessoas. Esse cenário impacta diretamente o sentimento de segurança dos moradores e proprietários de veículos, exigindo atenção redobrada e atualização constante de práticas preventivas frente às estratégias cada vez mais sofisticadas dos criminosos.

Detalhes e contexto sobre os métodos de clonagem e vulnerabilidades

A forma mais comum de clonagem de controles ocorre devido à simplicidade dos sistemas de radiofrequência presentes em grande parte dos dispositivos disponíveis no mercado. Muitos controles ainda funcionam com códigos fixos, ou seja, toda vez que o botão é pressionado, o mesmo comando é transmitido, facilitando a interceptação por criminosos equipados com aparelhos de captura e duplicação de sinais. Especialistas em cibersegurança indicam que a facilidade do golpe muitas vezes está relacionada ao comportamento dos próprios usuários, que deixam o controle em locais de fácil acesso a pessoas estranhas, como empregados temporários, prestadores de serviço ou até mesmo estacionamentos públicos. Além disso, existe uma preocupação crescente em condomínios residenciais e comerciais quanto à falta de atualização dos sistemas de portaria eletrônica, o que eleva o risco de invasões. Embora já existam modelos de controle com tecnologia mais avançada, como o código variável, que altera a senha a cada uso, a maioria dos portões automáticos ainda opera sob sistemas obsoletos e vulneráveis ao ataque. Esse contexto revela a importância de investimento em atualização tecnológica e conscientização da população sobre os perigos reais dessa modalidade criminosa.

Impacto social e estratégias para mitigar os riscos de clonagem

O aumento dos crimes envolvendo clonagem de controles remotos impacta diretamente o cotidiano de famílias, administradores de condomínios e empresas, que buscam alternativas para proteger seus patrimônios. A sensação de insegurança cresce à medida que notícias de furtos e assaltos tornam-se recorrentes, prejudicando inclusive o valor imobiliário de regiões afetadas. Em resposta, empresas especializadas em segurança patrimonial têm investido em sistemas mais robustos, como centrais de controle de acesso com monitoramento remoto, portarias digitais e controles com tecnologia rolling code, que gera uma nova senha a cada acionamento. Especialistas recomendam, ainda, medidas comportamentais, como guardar controles em locais seguros, não entregá-los a terceiros e observar o entorno antes de acionar o portão. A atenção a detalhes como a presença de estranhos próximos ao imóvel no momento de entrada ou saída pode ser crucial para evitar a captura do sinal. O debate sobre a necessidade de políticas públicas para incentivar a adoção de novos padrões tecnológicos também está em pauta, visando reduzir as brechas aproveitadas por criminosos e garantir mais tranquilidade à população.

Engenheiro é Assassinado em Casa em SP Após Ladrões Clonarem Controle do Portão

Um engenheiro de 57 anos, Francisco Paulo de Sebe Filippo, foi morto a tiros dentro de sua residência no Jardim Paulista, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, na noite de quarta-feira (4/6). O crime, classificado como latrocínio (roubo seguido de morte), ocorreu durante uma invasão realizada por quatro criminosos que usaram um controle remoto clonado para abrir o portão da garagem.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os assaltantes invadiram a casa logo após a chegada da vítima, dono de uma construtora. Em cerca de oito minutos, eles desligaram as câmeras de segurança internas, renderam Filippo e o executaram com um disparo na nuca. A polícia informou que o engenheiro não reagiu. Os criminosos fugiram levando joias e deixaram no local um celular, que não pertence à família e foi enviado para perícia.

A esposa de Filippo e o filho do casal, de cinco anos, chegaram à residência momentos após o crime, encontrando o engenheiro já sem vida. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que apuram possível conexão com outras invasões a residências de alto padrão na capital.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que exames periciais foram solicitados e que diligências estão em curso para identificar os autores e esclarecer as circunstâncias do crime. A polícia trabalha para determinar como o controle do portão foi clonado e se o assassinato foi planejado.

Prevenção, atualização tecnológica e perspectivas sobre a segurança

A conclusão que se chega diante do cenário atual é que a tecnologia, embora facilite a vida, exige constante atualização e atenção dos usuários para não se transformar em aliado de criminosos. A adoção de controles com código variável, a integração de sistemas inteligentes e a disseminação de informações sobre boas práticas de segurança são fundamentais para mitigar riscos e elevar o nível de proteção em residências e veículos. Para o futuro, a tendência é que o mercado se adapte, tornando obsoletos os modelos mais vulneráveis e ampliando o acesso a soluções inovadoras, como aplicativos de acesso remoto com autenticação multifatorial e monitoramento em tempo real. Enquanto as autoridades reforçam a importância de denúncias e investigações, cabe a cada cidadão adotar posturas preventivas e proativas. A conscientização coletiva será determinante para dificultar a ação de quadrilhas especializadas e manter o patrimônio e a tranquilidade das famílias brasileiras em meio à evolução dos métodos criminosos.

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