Cidades do Brasil podem atingir temperaturas recordes de frio no final de maio

Onda de frio intensa atinge cidades brasileiras com recordes de temperatura baixa.
Massa de ar polar provoca frio histórico em capitais brasileiras
Uma forte onda de frio surpreende milhões de brasileiros nesta última semana de maio, intensificando o inverno de forma antecipada e derrubando temperaturas em diversas regiões do país. Segundo informações da Climatempo, a passagem de uma poderosa massa de ar polar a partir do Sul do Brasil já faz as temperaturas despencarem, atingindo também áreas do Sudeste, Centro-Oeste e até mesmo cidades do Norte, como Porto Velho e Rio Branco. Capitais como Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Campo Grande e Cuiabá têm agora a maior probabilidade de bater recordes de frio do ano, com mínimas previstas abaixo do que foi registrado até agora em 2025. A madrugada e as primeiras horas da manhã dos dias 30 e 31 de maio são apontadas como os momentos mais críticos para o registro destes novos recordes, com termômetros podendo marcar valores historicamente baixos em diversas localidades. O fenômeno é resultado do avanço de uma frente fria que trouxe não apenas queda acentuada de temperatura, mas também aumento da nebulosidade, chuvas e ventos gelados, principalmente nas áreas Sul e Sudeste do país. O evento climático mobiliza autoridades, meteorologistas e a população para uma semana atípica de frio intenso, reforçando a necessidade de atenção a pessoas em situação de vulnerabilidade e cuidados redobrados nas estradas e na saúde.
A climatologia brasileira aponta que sistemas como a atual onda de frio são relativamente frequentes durante o inverno, porém a intensidade e abrangência desta massa de ar polar surpreendem especialistas pelo alcance geográfico e pelo potencial de queda de temperatura. Os dados coletados até o momento mostram uma trajetória iniciada no Sul, avançando rapidamente para estados como São Paulo e Mato Grosso do Sul, com Campo Grande podendo registrar mínimas entre 4°C e 6°C, bem abaixo da média histórica para o período. Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba também figuram entre as cidades que devem observar valores muito inferiores aos registros anuais anteriores. Em São Paulo, a expectativa é de mínimas na casa dos 8°C a 10°C, e em Cuiabá, de 11°C a 13°C. Nos estados do Norte, fenômenos como este são ainda mais raros, o que explica o alerta para Porto Velho e Rio Branco. O histórico climático do país revela que ondas de frio como a deste final de maio podem ser ocasionalmente acompanhadas de fenômenos invernais, como geadas nas regiões serranas e possibilidade de neve no Sul, especialmente em áreas mais elevadas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, estendendo os impactos do frio para o turismo e a economia local.
Os efeitos desta condição climática vão além dos termômetros, afetando a rotina de milhões de pessoas e influenciando diferentes setores. No setor agrícola, agricultores redobram cuidado com safras sensíveis ao frio, sobretudo em regiões que podem registrar geada, o que pode comprometer o desenvolvimento de culturas importantes para a economia nacional. O comércio de roupas de inverno e produtos relacionados à calefação e aquecimento também registram aumento de demanda. Do ponto de vista social, o poder público amplia ações para acolhimento de pessoas em situação de rua, sobretudo nas grandes capitais do Sul e Sudeste que enfrentarão madrugadas geladas. O setor de saúde pública permanece em alerta, já que episódios de frio intenso podem ocasionar agravamentos de doenças respiratórias, principalmente entre crianças e idosos. Em diversas cidades, a mobilidade urbana sofre com neblina e pistas escorregadias, exigindo atenção redobrada dos motoristas. Meteorologistas ressaltam que esta onda de frio pode ainda ser acompanhada pela possibilidade inédita de neve em áreas tradicionalmente frias da Serra Gaúcha e de Santa Catarina, reforçando o caráter excepcional deste evento para o mês de maio.
Ao final da passagem desta primeira onda de frio do ano, a expectativa é de que o padrão climático continue instável nos primeiros dias de junho, com possibilidade de entrada de uma nova massa de ar polar reforçando o declínio térmico, especialmente no Centro-Sul brasileiro. Especialistas não descartam a repetição de eventos de frio intenso ao longo do inverno, o que manterá a população em alerta. Para os próximos dias, a recomendação é de que moradores fiquem atentos aos boletins meteorológicos, adotem medidas preventivas para lidar com o frio extremo e apoiem campanhas de solidariedade voltadas para as pessoas mais vulneráveis. Essa sequência de recordes de temperatura mínima evidencia o quanto a dinâmica climática pode surpreender mesmo regiões acostumadas ao rigor do inverno, ilustrando a importância do monitoramento constante e da adaptação a eventos extremos. O frio histórico deste fim de maio marca o início de uma temporada invernal promissora para quem aprecia o clima gelado, mas também serve de alerta para os desafios impostos pelo clima e a necessidade de preparação adequada em todo o país.
Frio intenso marca o fim de maio com previsão de novos recordes
O cenário climático atual do Brasil aponta para um fim de maio marcado por temperaturas históricas e mudanças bruscas no padrão meteorológico em diversas regiões. A população, especialmente das capitais do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, deve se preparar para possíveis novos recordes de frio nos próximos dias, conforme reforçam os institutos de meteorologia nacionais. As ações de prevenção e adaptação tornam-se fundamentais diante de um evento tão expressivo e atípico para o outono, lembrando que a ocorrência e intensidade dessas massas de ar frio são fundamentais para o balanço hídrico do país, a manutenção dos biomas e o funcionamento dos sistemas agrícolas e urbanos. O acompanhamento da previsão do tempo e a adoção de medidas para proteção contra o frio tornam-se indispensáveis enquanto durar esse episódio, que já entra para a história do inverno brasileiro de 2025 como um dos mais marcantes deste século. A expectativa é de que o aprendizado com este evento contribua para aprimorar ainda mais as estratégias de enfrentamento de episódios climáticos extremos, tornando cidades, populações e setores produtivos mais resilientes aos desafios impostos pelo clima.
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