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Brasil bate recorde em exportação de carne bovina em fevereiro

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Exportação de carne bovina bate recorde para fevereiro, mas consumo interno segue fraco.

O Brasil estabeleceu um novo recorde no setor agropecuário com a exportação de 219 mil toneladas de carne bovina em fevereiro de 2025. O volume, o maior para o mês desde 1997, representa um aumento de 7,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento com as exportações cresceu 16,5%, impulsionado pela valorização do dólar. Os Estados Unidos e a China foram os principais destinos, absorvendo mais da metade das exportações brasileiras de carne bovina.

A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços destacam a liderança mundial do Brasil na exportação de carne bovina. A maior parte das exportações é de carne in natura, seguida por miúdos e produtos industrializados. A Abiec atribui o sucesso às dificuldades enfrentadas por concorrentes internacionais, como Estados Unidos e Austrália, em expandir suas ofertas no mercado global. A valorização do dólar também influenciou, com a China pagando 8,5% a mais por tonelada de carne em comparação a 2024.

O Brasil estabeleceu um novo recorde no setor agropecuário com a exportação de 219 mil toneladas de carne bovina em fevereiro de 2025. O volume, o maior para o mês desde 1997, representa um aumento de 7,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento com as exportações cresceu 16,5%, impulsionado pela valorização do dólar. Os Estados Unidos e a China foram os principais destinos, absorvendo mais da metade das exportações brasileiras de carne bovina.

Aumento da exportação de carne bovina não impacta preço no Brasil, afirma secretário

Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina, atendendo mais de 150 países e busca ampliar o setor com a possível abertura de mercado no Japão e Vietnã

O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina, atendendo mais de 150 países e busca ampliar o setor. Agora, a meta é abrir mercado no Japão, o terceiro maior país importador de carne bovina do mundo e Vietnã.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a entrada no mercado japonês permitiria ao Brasil competir com os principais fornecedores do país asiático e fortalecer ainda mais sua posição como referência global em qualidade e sustentabilidade. ‘Além disso, as exportações brasileiras de carne seriam complementares à produção local no Japão, garantindo maior oferta ao consumidor japonês sem impactar a cadeia produtiva do país’, informou a associação em nota.

Com o aumento das exportações e a valorização do produto brasileiro surge a dúvida se o avanço vai impactar o mercado interno, ou seja, no preço da carne bovina aos brasileiros.

‘Abrir o mercado, ampliando as exportações, não afeta o mercado interno. O Brasil tem um número expressivo de bovinos para prosseguir na produção efetiva e em larga escala’, afirma o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), João Ricardo Albanez.

Atualmente, Minas é o 4° estado que mais exporta carne bovina. Segundo dados da Seapa, em janeiro e fevereiro deste ano, as exportações de carne bovina em Minas renderam US$ 171 milhões, com 35,8 mil toneladas de produtos comercializados, um aumento de 14% no valor arrecadado e 12% no volume de produtos enviados, de 2024 para 2025.

Apesar de ampliar mercados, o Brasil diminuiu o volume exportado e aumentou o preço, ou seja, o produto está valorizado.

‘Em Minas, houve aumento de volume de apenas 2,3% em janeiro e fevereiro, comparado ao ano passado. Mas houve aumento de 14% no preço, que está valorizado’, afirma Albanez que acrescentou que é o mesmo acontece com o café.