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Bolsonaro reage a declaração de petista sobre ‘botar bolsonaristas na vala’

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Reação do ex-presidente gera novo capítulo no embate político.

Após governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), sugerir jogar bolsonaristas na “vala”, Bolsonaro reage.

O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu com veemência às declarações de um petista que sugeriu medidas extremas contra seus apoiadores, em nova escalada do conflito político entre aliados do governo Lula e oposicionistas. As críticas ocorrem em meio ao debate sobre responsabilização política. O episódio revela a permanência de tensões mesmo com o ex-presidente afastado do centro do poder.

O embate ganhou força após parlamentares petistas intensificarem críticas à base bolsonarista, com um dos integrantes da legenda usando expressões contundentes durante discurso recente. Bolsonaro, mesmo em recuperação médica, utilizou redes sociais e canais alternativos para responder às provocações, mantendo sua postura combativa característica. Analistas apontam que o confronto verbal serve para mobilizar as bases de ambos os lados em meio a discussões sobre possíveis medidas punitivas.

Especialistas em comunicação política destacam que o episódio reflete a estratégia de ambos os lados em manter o debate público polarizado. Enquanto o governo busca associar opositores a excessos retóricos, a oposição aproveita para reforçar narrativas de perseguição política. O contexto hospitalar de Bolsonaro adicionou camadas dramáticas ao embate, com seus apoiadores usando o estado de saúde como elemento simbólico nas redes sociais.

A controvérsia ocorre paralelamente aos preparativos para manifestações pró-anistia marcadas para Brasília, embora as duas questões mantenham naturezas distintas nas discussões públicas. Observadores apontam que o episódio tende a influenciar negociações políticas em curso, com possíveis reflexos na composição de alianças e na reformulação de estratégias partidárias para os próximos meses.

Jerônimo Rodrigues fez o discurso durante inauguração de uma escola no interior do estado

Governador da Bahia, o petista Jerônimo Rodrigues comanda o estado mais violento do país. Segundo dados do governo Lula, foram 4.480 assassinatos registrados no estado em 2024.

Durante a inauguração de uma escola na última sexta, Rodrigues achou que o evento era uma boa oportunidade para pregar a morte de adversários políticos no estado. A fala cita o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores que, para o petista, deveriam ser jogados numa vala.

“Tivemos um presidente que sorria daqueles que estavam na pandemia sentindo falta de ar. Ele vai pagar essa conta dele e quem votou nele podia pagar também a conta. Fazia no pacote. Bota uma ‘enchedeira’. Sabe o que é uma ‘enchedeira’? Uma retroescavadeira. Bota e leva tudo para vala”, afirmou o petista.

O discurso do governador ganhou rapidamente repercussão nas redes sociais e Jair Bolsonaro, criticou o discurso de ódio vindo do adversário petista.

“Recentemente, o governador da Bahia afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores deveriam ‘ir para a vala’. Um discurso carregado de ódio, que em qualquer cenário civilizado deveria gerar repúdio imediato e ações institucionais firmes. Mas nada aconteceu”, disse Bolsonaro nas redes.

“Não houve abertura de inquérito, nem busca e apreensão, tampouco convocação da Polícia Federal para apurar incitação à violência. Nenhuma nota de determinado do STF, nenhuma indignação de determinado ministro que se diz fervoroso interessado no assunto”, seguiu Bolsonaro.

O ex-chefe do Palácio do Planalto também afirmou que, caso um bolsonarista tivesse usado palavras semelhantes às do governador do PT contra um adversário, seria preso.

“Agora imagine se um apoiador de Bolsonaro dissesse algo remotamente parecido, ou usasse a palavra ‘vala’ em qualquer contexto. Seria manchete, prisão, processo por ‘discurso golpista’ e ‘incitação ao ódio’. O padrão é claro: só há crime quando convém ao sistema, só há repressão quando o alvo é a oposição. Esse tipo de discurso, vindo de uma autoridade de Estado, não apenas normaliza o ódio como incentiva o pior: a violência política, o assassinato moral e até físico de quem pensa diferente”, completou.

Desdobramentos políticos e perspectivas futuras

O clima de confrontação tende a se manter aquecido conforme as partes envolvidas buscam capital político com o embate. Enquanto setores do governo defendem maior rigor na responsabilização de discursos inflamados, a oposição trabalha para transformar o episódio em símbolo de suposta intolerância política. O desfecho dessa controvérsia poderá impactar desde políticas públicas até a dinâmica das eleições municipais do próximo ano.

 



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