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Queda na aprovação econômica de Trump

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Popularidade econômica de Trump sofre queda.

Reprovação crescente em pesquisa recente.

A aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à condução econômica do país registrou queda significativa em nova pesquisa realizada pela CBS News. O levantamento revelou que apenas 44% dos americanos aprovam as políticas econômicas de Trump, enquanto 56% expressaram desaprovação. Em relação ao combate à inflação, o cenário é ainda mais crítico, com 60% desaprovando suas ações. Esses números refletem uma deterioração de quatro pontos percentuais desde março, evidenciando o impacto de suas políticas nos setores econômicos mais sensíveis. De acordo com o estudo, 54% dos entrevistados atribuem o estado atual da economia às políticas de Trump, superando o percentual que aponta responsabilidade ao ex-presidente Joe Biden ou a ambos de maneira igualitária. O levantamento também destaca que uma maioria significativa, 53%, acredita que a economia está piorando, com 59% avaliando o panorama atual como desfavorável.

Impacto da política tarifária e inflação

Um dos principais fatores por trás da queda na aprovação do presidente está relacionado às políticas tarifárias implementadas recentemente. A maioria dos entrevistados considera que as tarifas mínimas impostas às importações podem agravar os preços de bens de consumo, com 80% prevendo aumentos. Quase metade, 47%, acredita que haverá um aumento substancial nos preços, enquanto apenas 4% enxergam uma redução. As políticas tarifárias, descritas por muitos como “agressivas”, foram reprovadas por 52% dos entrevistados, indicando ceticismo quanto aos benefícios econômicos prometidos por Trump. Entre seus apoiadores de 2024, a aprovação econômica caiu drasticamente de 75 para 66 pontos percentuais, um forte indicador de insatisfação dentro de sua base eleitoral. Adicionalmente, 49% dos entrevistados relatam que as políticas econômicas presidenciais estão prejudicando sua situação financeira, superando em mais de duas vezes o percentual daqueles que afirmam se beneficiar.

Desafios e desdobramentos futuros

Os desdobramentos das políticas econômicas de Trump vão além das fronteiras dos Estados Unidos. Especialistas preveem impactos significativos na posição global do país, com 52% dos entrevistados acreditando que as tarifas prejudicarão a imagem econômica dos Estados Unidos no cenário internacional. Além disso, há temores de retaliação por parte de outros países, como o aumento de tarifas sobre produtos americanos, citado por 56% dos respondentes. Essa perspectiva se alinha a previsões de uma potencial guerra comercial, que poderia ampliar ainda mais os danos econômicos. No mercado interno, a inflação e o aumento do custo de vida permanecem como preocupações centrais entre a população. Com 55% dos cidadãos desaprovando suas medidas contra a inflação, as esperanças de uma estabilização econômica parecem cada vez mais distantes. Ao mesmo tempo, a oposição política e setores empresariais têm pressionado por revisões urgentes nas políticas tarifárias e econômicas.

Conclusão: perspectivas para Trump e economia dos EUA

A queda na aprovação econômica de Donald Trump reflete não apenas desafios internos na economia americana, mas também questionamentos sobre a eficácia de suas políticas para promover crescimento sustentável. Com a maioria da população demonstrando insatisfação em relação à gestão presidencial, as perspectivas de recuperação no apoio popular dependem de ajustes significativos em suas iniciativas econômicas. Um fator agravante é a crescente percepção de que as medidas implementadas estão indo “longe demais”, o que pode ampliar a pressão por mudanças no curto prazo. No entanto, a polarização política e o impacto das tarifas dificultam a construção de consensos que permitam avanços econômicos. Com os olhos voltados para as urnas e para as respostas do mercado, Trump encara um cenário político e econômico cada vez mais complexo, que exigirá esforços consideráveis para reconquistar a confiança de seus eleitores e restabelecer a estabilidade financeira do país.

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