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Ministra Tebet celebra momento econômico e prevê crescimento robusto

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Otimismo com desempenho da economia brasileira.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, expressou um otimismo sem precedentes em relação ao atual cenário econômico do Brasil em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra desta terça-feira (25/3), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Tebet citou o maior número de pessoas com um trabalho desde 2013, a política de valorização do salário mínimo, com crescimento acima da inflação, os números da balança comercial e expectativa de safra recorde para este ano. Somado a isso, a aprovação da Reforma Tributária e as políticas sociais que têm diminuído o número de pessoas em extrema pobreza, fazendo com o que o país saia novamente do Mapa da Fome em um futuro próximo

“A gente precisa mostrar o Brasil real, e o Brasil real é o Brasil que está dando certo. Eu conheço as potencialidades do Brasil e já está dando certo. É só fazer uma comparação de como nós estávamos há alguns anos e como estamos hoje. O Brasil não só tem tudo pra dar certo, como vai dar certo”, afirmou Tebet.

“Nós sabemos onde queremos chegar, como chegar e estamos fazendo o dever de casa. Nós vivemos momentos onde nós tínhamos um terço da população brasileira na mais absoluta miséria, não é pobreza. Estamos saindo do Mapa da Fome. Nós nunca tivemos tantas pessoas empregadas, fazendo um parênteses, nós nunca tivemos tantos jovens no mercado de trabalho, nunca tivemos tantas mulheres no mercado de trabalho. A massa salarial, embora o alimento esteja caro, lá atrás, no governo passado, ele estava caro, e o salário mínimo só subia com a inflação. Agora o salário mínimo sobe com a inflação mais um percentual, ou seja, está tendo um ganho de massa salarial. Há muito tempo o Brasil não crescia dois anos consecutivos acima de 3%, isso significa mais renda, significa movimentar o comércio, a indústria”.

“Eu não me lembro, nos 25 anos que faço vida pública, de mandato eletivo, de um momento onde todos os números da macroeconomia caminhavam tão bem”, afirmou a ministra

As projeções otimistas da ministra Tebet não se limitam ao desempenho atual da economia, mas se estendem para os próximos anos. Segundo ela, a expectativa é de que o Brasil mantenha uma trajetória de crescimento robusto, com potencial para superar novamente as médias globais nos próximos períodos. Tebet destacou a importância das reformas estruturais em andamento, como a reforma tributária e as medidas de ajuste fiscal, que visam criar um ambiente ainda mais propício para investimentos e geração de empregos.

Simone Tebet afirmou que o Governo Federal fez ‘tudo no limite do possível, para que daqui a 60 dias os preços comecem a cair no supermercado’.

Entre as medidas citadas, está a tarifa zero para a importação de alimentos e possibilitar durante um ano a comercialização em todo o território nacional dos produtos que já foram devidamente certificados no âmbito municipal. A decisão alcança itens como leite, mel e ovos.

“O mercado está caro, é verdade, mas lembrando, no comparativo ao governo passado, há 4 anos atrás, nós tivemos uma inflação de 2 dígitos. Hoje a inflação é de 5% 5,4%, 5,5%, é muito alta. Nós não podemos aceitar, nós temos que mirar o centro da meta de inflação, não vamos conseguir alcançar 3%, mas temos que mirar 3%, porque essa inflação tem que baixar de 5% e tem que baixar de forma urgente. Não é simples, mas nós precisamos colocar isso como dever de casa e fazemos isso na equipe econômica, porque inflação é o imposto mais perverso para os mais pobres. Nós tivemos já uma inflação de 10% ao ano não muito tempo atrás, e os alimentos subiram acima do que nós estamos comparando agora”.

“O problema é que neste momento nós tivemos uma tempestade perfeita, ou no caso, imperfeita, porque os produtos que mais subiram, que mais se fazem falta, são aqueles produtos que são mais caros para o coração ou para o paladar do povo brasileiro, que é o ovo, que é o café, misturado à cesta básica de um modo geral. Então, diante disso, nós tivemos mudanças climáticas no mundo, a questão do café dificilmente vai subir tão rápido, porque teve quebra da safra no segundo maior produtor de café. O primeiro é o Brasil, tivemos problema climático, e no Vietnã. Um pé de café leva 4, 5 anos para produzir. Então, vamos esperar a mudança climática para a questão da safra do ano que vem para termos um alívio no café. Mas muitos produtos são mais rápidos de serem produzidos. O agronegócio brasileiro esse ano vem muito forte, aliás, ele é que vai dar sustentabilidade para o nosso PIB. Eu ouso dizer que nós não vamos chegar a um crescimento de 3%, mas vamos crescer acima das projeções que nós mesmos estamos fazendo, porque vem uma safra muito forte, que vai ajudar no crescimento do país, portanto, na geração de emprego e renda, e vai ajudar no barateamento dos alimentos”.

“O governo tomou as medidas certas, na medida certa. não tinham outras alternativas na mesa que não fossem medidas heterodoxas e muito perigosas, que seguraria o preço agora e depois de seis meses a um ano o preço explodiria”, explicou a ministra.

Ao concluir sua análise sobre o cenário econômico, a ministra Simone Tebet reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal e a continuidade das políticas que têm impulsionado o crescimento. Ela enfatizou que o momento atual é resultado de um trabalho conjunto entre governo, setor privado e sociedade civil, e que a manutenção desse espírito colaborativo será fundamental para consolidar os avanços alcançados e enfrentar os desafios futuros. Tebet também destacou a importância de se manter vigilante em relação aos cenários econômicos internacionais, que podem impactar o desempenho do Brasil. No entanto, a ministra se mostrou confiante na capacidade do país de navegar por eventuais turbulências globais, ressaltando a robustez dos fundamentos econômicos brasileiros e a resiliência demonstrada nos últimos anos. Com essa perspectiva positiva, Tebet conclui que o Brasil está no caminho certo para um ciclo de prosperidade sustentável, beneficiando todos os setores da sociedade e fortalecendo a posição do país no cenário econômico mundial.

Brasil 2050

Simone Tebet também falou sobre a Estratégia Brasil 2050, que busca integrar e harmonizar planos setoriais e regionais, proporcionando uma maior previsibilidade na atuação governamental, melhora do ambiente de negócios e aumento da transparência. A iniciativa inclui temas como o futuro da infraestrutura, agronegócio e comércio internacional.

“Nós estamos andando o Brasil nas capitais fazendo a seguinte pergunta: ‘que Brasil queremos nos próximos 25 anos? E como fazer para chegar lá?’ Então, a meta que nós temos que nos impor é dobrar o PIB per capita para nos igualarmos aos países desenvolvidos. As pessoas não comem PIB. Mas quando eu aumento o PIB, a renda das pessoas que estão nos ouvindo, aí sim nós temos um país em que diminuímos a desigualdade social, alavancamos as pessoas, colocamos as pessoas da pobreza para a classe média, da classe média acendendo, e daí por diante”.

“Só temos condições de dobrar o PIB per capita se nós colocarmos pelo menos, algo em torno de quase 60% das mulheres no mercado de trabalho. Isso é fato. Ou seja, nós vamos ter todos os homens empregados, nós vamos ter que chegar nesse nível, e empregar no mínimo 60% de mulheres. Não é uma tarefa fácil nos próximos 25 anos, mas se a gente quiser acabar com a miséria, diminuir a pobreza, garantir dignidade de comida na mesa, as pessoas poderem comprar o que querem no supermercado, pelo menos terem essa dignidade, a gente tem que realmente mirar essa meta”, afirmou a ministra

Perspectivas para o futuro da economia brasileira

Com base nas análises e projeções apresentadas pela ministra Simone Tebet, o cenário econômico brasileiro se mostra promissor para os próximos anos. A combinação de políticas econômicas assertivas, reformas estruturais e um ambiente global favorável a investimentos sustentáveis coloca o Brasil em uma posição privilegiada para capitalizar oportunidades e consolidar seu crescimento. A ministra enfatiza que, mantendo o foco na responsabilidade fiscal, no incentivo à inovação e na promoção de um desenvolvimento inclusivo, o país tem potencial para se tornar um exemplo de sucesso econômico, atraindo cada vez mais investimentos e melhorando significativamente a qualidade de vida de sua população.