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Frente Católica e parlamentares defendem Frei Gilson após críticas

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Frente Católica e parlamentares defendem Frei Gilson após ataques nas redes.

Manifestações de apoio ao religioso ganham força.

A Frente Parlamentar Católica e diversos congressistas manifestaram apoio ao Frei Gilson nos últimos dias, após o religioso se tornar alvo de críticas nas redes sociais. O sacerdote, que ganhou notoriedade por realizar lives com altas audiências durante a Quaresma, viu seus posicionamentos conservadores serem questionados por usuários de esquerda na internet. As críticas se intensificaram depois que uma transmissão do frei na última quinta-feira atingiu cerca de 1 milhão de espectadores simultâneos no YouTube, gerando ampla repercussão. Diante dos ataques, parlamentares como Eduardo Bolsonaro, Nikolas Ferreira e Silvia Waiãpi saíram em defesa do religioso, classificando as críticas como perseguição à fé cristã.

O movimento em defesa de Frei Gilson ganhou força rapidamente entre políticos conservadores e lideranças católicas. O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o sacerdote é um “fenômeno em oração” e que, por isso, tem sido “atacado pela esquerda”. Já o deputado Nikolas Ferreira gravou um vídeo argumentando que as críticas vêm de pessoas que “odeiam qualquer coisa que aproxima as outras pessoas de Deus”. A Frente Parlamentar Católica também se manifestou, ressaltando a importância do trabalho evangelizador do frei. As declarações de apoio destacam o alcance das transmissões do religioso, que chegaram a 1,3 milhão de fiéis conectados simultaneamente em uma live realizada na segunda-feira.

As críticas direcionadas a Frei Gilson nas redes sociais focaram principalmente em posicionamentos anteriores do sacerdote sobre temas como aborto e relações familiares. Usuários de esquerda acusaram o religioso de ser “bolsonarista” e questionaram algumas de suas declarações consideradas polêmicas. No entanto, os defensores do frei argumentam que se trata de uma tentativa de silenciar vozes conservadoras e atacar a liberdade religiosa. O deputado Eros Biondini chegou a propor uma homenagem ao religioso na Câmara dos Deputados, destacando seu trabalho de evangelização através da música e das pregações. A mobilização em torno do caso evidencia a polarização política que permeia até mesmo discussões sobre figuras religiosas no Brasil.

O episódio envolvendo Frei Gilson reacendeu o debate sobre os limites entre liberdade de expressão, crítica e intolerância religiosa nas redes sociais. Enquanto seus apoiadores argumentam que o religioso está sendo perseguido por defender valores cristãos tradicionais, os críticos alegam que algumas de suas posições ultrapassam o campo espiritual e adentram questões políticas controversas. O caso também expõe a crescente influência de lideranças religiosas no debate público brasileiro, especialmente através das redes sociais e transmissões ao vivo. À medida que a polêmica se desenrola, é provável que continue gerando discussões sobre o papel da religião na sociedade e na política do país, bem como sobre os limites da liberdade de expressão no ambiente digital.