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Zema critica Lula por anúncios em Mariana

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Zema critica Lula por anúncios e ausência chama atenção em Mariana.

Forte embate entre Zema e Lula agita visitas a Mariana.

O recente episódio envolvendo o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou atenção do cenário político nacional na semana passada. No momento em que Lula visitava Mariana para anunciar novos projetos e iniciativas para o estado, Zema optou por não comparecer ao evento oficial, justificando sua ausência e elevando o tom nas críticas. Zema acusou Lula de “roubar a paternidade” dos anúncios e projetos apresentados, argumentando que foram planejados e estruturados previamente pela administração mineira. A controvérsia se instalou logo após a solenidade, intensificando ainda mais as tensões entre governo estadual e federal em um debate sobre reconhecimento, autoria e protagonismo nas políticas públicas para Minas Gerais. A postura de Zema, que expôs publicamente sua insatisfação, dominou a repercussão entre aliados e opositores, resultando em desdobramentos que vão além da esfera administrativa.

Não é a primeira vez que o tema do protagonismo em grandes projetos estaduais gera discussões entre representantes de diferentes níveis do poder executivo. Assim como ocorreu em Mariana, eventos desse tipo geralmente envolvem disputas quanto ao protagonismo em anúncios importantes para a sociedade. O governo de Minas, sob o comando de Zema, afirma que as propostas de investimentos, recuperações e ações para municípios mineiros são fruto de planejamentos de longa data, enquanto aliados do presidente sustentam que os recursos e as políticas dependem principalmente do aval e coordenação do governo federal. A ausência de Zema na cerimônia em Mariana teve repercussões imediatas não apenas entre políticos, mas também junto à população local, que esperava pela presença do governador em um momento estratégico para o município. O embate evidenciou, por outro lado, o quanto a disputa por reconhecimento em políticas públicas pode afetar o andamento de projetos e até mesmo a imagem dos envolvidos.

O desdobramento do episódio gerou uma onda de análises e comentários no meio político e econômico. Observadores destacam que a decisão de Zema pode ser vista como uma tentativa de reforçar sua posição frente ao eleitorado mineiro, em meio a um cenário de polarização crescente. Por sua vez, o governo federal reagiu, defendendo a legitimidade do presidente Lula em anunciar ações coordenadas e investimentos estruturais no estado, ressaltando que a cooperação entre as esferas de poder deve prevalecer sobre atritos e disputas de autoria. Especialistas apontam que a repercussão do embate tende a influenciar futuros acordos e repasses, já que a sintonia entre as lideranças é fundamental para o ritmo dos investimentos. Ao mesmo tempo, as declarações públicas de ambas as partes alimentaram debates nas redes sociais, colocando em evidência o peso da comunicação institucional e da estratégia política em tempos de constantes disputas por reconhecimento de gestão.

Advogado-Geral da União destaca papel de Lula na garantia do acordo de Mariana

Jorge Messias, Advogado-Geral da União (AGU), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi fundamental para assegurar o novo acordo de reparação pelos danos do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), em 2015. Durante o anúncio dos investimentos previstos com os recursos do acordo, Messias criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegando que, sem a eleição de Lula, a cidade sofreria “dois crimes”: o desastre de 2015 e um acordo anterior, de valores menores, que não beneficiaria a região.

Messias acusou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de pressionar pela aprovação de um acordo com montantes reduzidos, que teria dispersado os recursos sem atender às necessidades locais. “Lula salvou esse acordo. Alguns, ingratamente, deveriam reconhecer seu esforço por um pacto que prioriza o povo”, declarou Messias, sem mencionar Zema diretamente.

Em entrevista a uma rádio no dia anterior, Zema criticou a visita de Lula a Mariana e afirmou que o novo acordo foi inspirado no modelo negociado por ele após o rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019.

Ministros criticam Zema em evento com Lula em Mariana

Durante a cerimônia de apresentação do “Novo Acordo Rio Doce”, destinado à reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, quatro dos seis ministros presentes usaram o palanque para criticar o governador Romeu Zema (Novo), que não compareceu ao evento nem enviou representantes. O ato, realizado na manhã de quinta-feira (12/6) na Praça da Sé, no centro de Mariana, foi marcado por ataques do governo federal ao chefe do Executivo mineiro, pré-candidato à presidência em 2026.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve na cidade para anunciar medidas de reparação, mas a ausência de Zema, que tem intensificado críticas à gestão petista, dominou os discursos. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, abriu as falas com uma provocação, citando um episódio em que Zema, ao receber um livro de Adélia Prado, perguntou se a poetisa mineira era funcionária de uma rádio de Divinópolis. “Tem governante que não conhece seu povo. Adélia Prado é vida, e o presidente Lula veio reabrir as janelas da vida de Minas Gerais”, disse Messias, sem citar Zema diretamente. O público respondeu com gritos de “Fora, Zema”.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ironizou um vídeo em que Zema come uma banana com casca para criticar os preços dos alimentos, atribuindo a culpa ao governo federal. “Se o governador gastar menos tempo fazendo vídeos e falando bobagens, terá mais tempo para trabalhar pelo povo de Minas”, disparou Costa. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou promessas não cumpridas de Zema, como a entrega de seis hospitais regionais, afirmando que “muitos governadores constroem hospitais, mas não os colocam para funcionar”.

O tom mais contundente veio do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, que acusou Zema de espalhar mentiras sobre Lula e sugeriu que ele “lavasse a boca com água sanitária” antes de falar do presidente. Na véspera, Zema havia criticado a visita de Lula e atribuído ao governo federal a criação da Fundação Renova, criticada por ineficiência na reparação dos danos de 2015. Ele também reivindicou que o novo acordo só avançou devido à estrutura do pacto de Brumadinho, firmado em 2019.

Os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) optaram por discursos propositivos, destacando ações do governo federal. Marina, muito aplaudida, agradeceu a Lula por priorizar a agenda ambiental, enquanto Silveira evitou ataques diretos a Zema.

Clima tenso marca relação e expectativas para novos projetos seguem em pauta

O episódio em Mariana deixa um rastro de tensão na relação entre governo estadual e federal, colocando em suspenso as próximas etapas dos projetos anunciados para Minas Gerais. A ausência de diálogo e entendimento público entre Zema e Lula pode dificultar futuras parcerias e tornar mais lento o ritmo dos investimentos planejados para a região. No entanto, o tema ganha ainda mais relevância diante das expectativas de prefeitos, empresários e sociedade civil, que aguardam por soluções concretas para os desafios enfrentados, especialmente nas áreas de infraestrutura e recuperação socioambiental. O cenário sugere que, apesar das divergências, ambos os líderes precisarão buscar pontos de convergência para garantir a continuidade dos projetos e evitar prejuízos para a população. A repercussão intensa do caso demonstra que a disputa política sobre autoria de ações públicas pode ser decisiva para o andamento ou retrocesso de iniciativas que afetam diretamente a vida dos mineiros. Em meio ao clima acirrado, a sociedade permanece atenta aos próximos passos de Zema e Lula, apostando na responsabilidade institucional como caminho fundamental para o êxito dos compromissos firmados.

Lula exalta Pacheco em Minas: “Picaretas com celular não competem com ele”

Durante evento em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na quinta-feira (12/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou seu apoio ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu favorito para o governo de Minas Gerais em 2026. Lula criticou deputados bolsonaristas como Nikolas Ferreira (PL) e Cleitinho Azevedo (Republicanos), chamando-os de “picaretas com celulares” que não teriam chance contra Pacheco. “Não é possível fazer política no celular, falando mentiras e mal dos outros”, declarou.

Lula também alfinetou Nikolas Ferreira, sem citá-lo diretamente, por um episódio na Câmara em que o deputado questionou o ministro Fernando Haddad (PT) e deixou o plenário antes da resposta. “Essa turma pega o celular e sai correndo para não ouvir a verdade. Não têm compromisso com ela”, disparou. O presidente ainda fez uma crítica velada ao governador Romeu Zema (Novo), dizendo que, após o atual mandato, Minas Gerais “não merece um Nikolas ou Cleitinho” no governo.

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