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Transações digitais lideram operações bancárias no Brasil, diz Febraban

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Transações digitais lideram operações bancárias no Brasil.

Bancos apostam no mobile e internet para consolidar operações.

O setor bancário brasileiro atingiu um novo marco em 2024, com 82% das transações bancárias sendo realizadas por meio de canais digitais, evidenciando uma mudança significativa na forma como os clientes se relacionam com suas instituições financeiras. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou neste mês os resultados da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, conduzida pela Deloitte, que revela a consolidação do mobile banking e do internet banking como os principais pontos de contato com o consumidor bancário. O levantamento, que analisou o desempenho dos bancos ao longo do ano passado, indica que 75% das transações ocorreram pelo celular, enquanto as operações físicas, como em agências ou caixas eletrônicos, caíram para apenas 5% do total realizado. Este cenário foi impulsionado, sobretudo, pelo avanço da tecnologia e pelas mudanças de hábito dos brasileiros, que buscam cada vez mais praticidade, segurança e autonomia para gerir suas finanças. O crescimento de 15% nas operações pelo mobile, em comparação a 2023, contribuiu para o expressivo número de 155 bilhões de transações feitas pelo celular, marcando uma era de predominância dos canais digitais no ambiente bancário nacional.

O protagonismo dos canais digitais tem raízes em tendências que vêm sendo consolidadas nos últimos anos, intensificadas principalmente após a pandemia, quando a digitalização acelerou processos em diversos setores da economia. Com os dispositivos móveis cada vez mais acessíveis e a internet de melhor qualidade, o acesso aos serviços bancários se tornou mais democrático e ágil, permitindo que milhões de brasileiros possam resolver questões financeiras a qualquer hora e de qualquer lugar. Segundo a Febraban, fatores como a praticidade, conveniência e o avanço da segurança tecnológica – incluindo criptografia, autenticação biométrica e monitoramento em tempo real – têm sido determinantes para a confiança do público nesses meios. Não apenas os grandes bancos, mas também as instituições digitais e fintechs vêm investindo continuamente em inovação, resultando em experiências cada vez mais personalizadas e simples para o usuário. O Pix, por exemplo, consolidou-se como uma das principais ferramentas de pagamento instantâneo, com quase 25 bilhões de operações realizadas via mobile somente em 2024, representando um aumento de 41% em relação ao ano anterior. Esses dados demonstram que a digitalização no setor bancário não é apenas uma tendência, mas uma realidade estabelecida e em franca expansão.

O avanço das transações digitais não apenas transformou a rotina dos consumidores, como também provocou mudanças estruturais no setor financeiro. O investimento em tecnologia pelas instituições bancárias atingiu R$ 47,8 bilhões em 2025, evidenciando o compromisso com a modernização e inovação dos serviços oferecidos ao público. A dependência crescente de recursos como inteligência artificial, computação em nuvem e análise de dados reforça a necessidade de um ambiente digital seguro e eficiente, capaz de fornecer respostas rápidas e precisas às demandas dos clientes. De acordo com as lideranças do setor, a flexibilidade proporcionada pelo digital contribui para a inclusão financeira, permitindo o acesso de diferentes perfis de clientes e facilitando a oferta de novos produtos e serviços. Embora as agências físicas mantenham importância estratégica para determinados perfis e operações, a queda expressiva nas transações presenciais – que reduziram 14% em relação ao ano anterior – confirma que o futuro do relacionamento bancário está cada vez mais atrelado ao ambiente virtual. A consolidação do Pix, a ascensão de carteiras digitais e o crescimento de operações automatizadas indicam uma ruptura definitiva com o modelo tradicional de atendimento bancário, impulsionando o mercado brasileiro a buscar soluções inovadoras e cada vez mais seguras.

O cenário traçado pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025 sugere que a digitalização dos serviços financeiros no Brasil deve continuar avançando nos próximos anos, com o mobile banking e o internet banking ampliando sua participação no cotidiano dos brasileiros. A expectativa é que os bancos sigam investindo fortemente em inovação, reforçando pilares como experiência do usuário, cibersegurança e integração de novas tecnologias. Além disso, o crescimento constante do Pix e outros meios eletrônicos de pagamento tende a consolidar o país como referência global em transações digitais, estimulando a competitividade e a inclusão financeira. Essa transformação, ao mesmo tempo em que desafia o modelo tradicional, abre caminho para um setor bancário mais ágil, eficiente e alinhado às necessidades de uma população conectada e exigente. A tendência é que, cada vez mais, os bancos busquem equilibrar a oferta de soluções digitais personalizadas com a manutenção de canais físicos estratégicos, promovendo um ecossistema financeiro inovador, seguro e acessível para todos.

Perspectivas para o futuro do setor financeiro digital

A digitalização de 82% das transações bancárias no Brasil representa apenas o começo de uma transformação mais profunda e irreversível no setor financeiro nacional. O crescimento contínuo dos investimentos em tecnologia por parte das instituições, aliado ao aumento exponencial da demanda dos clientes por soluções ágeis e eficientes, aponta para um futuro cada vez mais digital e integrado. Novas tendências, como o uso ampliado de inteligência artificial, automação de processos bancários, personalização de ofertas e a interconexão entre bancos e fintechs, prometem revolucionar ainda mais o ecossistema financeiro. A expectativa é de que o digital continue ganhando protagonismo, tornando o acesso aos serviços bancários ainda mais seguro, acessível e conveniente para toda a população. Com isso, o Brasil se consolida como referência em inovação bancária, liderando práticas que priorizam o cliente e promovem maior inclusão financeira. O desafio dos próximos anos será equilibrar a velocidade das inovações tecnológicas com a necessidade de manter ambientes seguros, garantindo a confiança dos clientes e a sustentabilidade desse novo modelo de relacionamento bancário.

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