Portal Rádio London

Seu portal de músicas e notícias

Os Sete Pecados Capitais da Política: Uma Odisseia Satírica

Compartilhar:

Bem-vindos, caros leitores, a esta jornada pelos meandros mais sombrios e hilariantes da política, onde os pecados capitais dançam uma valsa macabra com as ideologias. Preparem-se para uma viagem que faria Dante coçar a cabeça e Maquiavel soltar uma risadinha nervosa.

Preguiça: O Sonho Socialista

Ah, o socialismo! A utopia dos que sonham com um mundo onde o trabalho é opcional e o Estado é uma mãe que nunca diz não. Imagine uma sociedade onde “De cada um segundo suas capacidades, a cada um segundo suas necessidades” é menos um princípio e mais um convite para tirar uma soneca prolongada.

O socialismo é como aquele colega de apartamento que sempre promete lavar a louça amanhã. “Por que trabalhar hoje se o Estado pode providenciar tudo?”, perguntam os adeptos, confortavelmente deitados em suas redes ideológicas. É o paraíso da preguiça institucionalizada, onde até Karl Marx poderia finalmente descansar de tanto escrever manifestos.

Lênin, em seu túmulo, deve estar se revirando – ou seria apenas mais uma forma de evitar o trabalho? Como diria o grande filósofo Homer Simpson: “Se algo é difícil de fazer, então não vale a pena ser feito”. Eis o mantra não oficial do socialismo preguiçoso!

Gula: Fascismo: O Apetite Insaciável do Estado Total

O fascismo é a personificação política da gula institucionalizada. É como se Benito Mussolini tivesse olhado para o Estado e pensado: “Hmm, e se transformássemos isso em um all-you-can-eat buffet de poder?

“Este regime é tão voraz que faz a fome dos Bórgias parecer uma dieta. Sua filosofia pode ser resumida na famosa frase de Mussolini: “Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado”. É como se o Estado fosse um buraco negro político, sugando toda a existência para dentro de sua órbita totalitária.

George Orwell, em sua sagaz análise, observou como o termo “fascista” era usado de forma tão ampla e imprecisa que havia perdido quase todo o significado. É como se a palavra tivesse se tornado um rótulo para “qualquer coisa que você não goste”, desde políticas econômicas até o sabor do sorvete do vizinho.

O fascismo é tão guloso por controle que faz o Big Brother de Orwell parecer um mero amador em vigilância. É o regime que olha para a sociedade como um menu degustação e pensa: “Hmm, que tal um pouco de liberdade individual como entrada, seguido de um prato principal de dissidência, com uma sobremesa de pensamento independente?” – tudo para ser devorado pelo Estado onipresente.

Como diria Orwell, se pudesse ver o uso indiscriminado do termo hoje: “Todos os regimes são autoritários, mas alguns são mais fascistas que outros”. No grande buffet da política, o fascismo é aquele que sempre volta para uma segunda, terceira e quarta rodada, nunca satisfeito, sempre faminto por mais poder e controle.

Inveja: O Fantasma Comunista

O comunismo é como aquele colega invejoso que sempre quer o que você tem, mas em escala global. Marx e Engels eram basicamente os fofoqueiros supremos da economia, sempre de olho na cerca do vizinho capitalista e pensando: “Ei, por que eles têm todos esses meios de produção legais e nós não?

“Esta ideologia é o equivalente político de redistribuir os brinquedos no parquinho – só que o parquinho é o mundo inteiro e os brinquedos são fábricas, fazendas e todo o PIB. É como se o comunismo tivesse lido “Robin Hood” e pensado: “Ótima ideia, mas e se, em vez de apenas roubar dos ricos, nós eliminássemos completamente o conceito de riqueza?

“A inveja comunista é tão poderosa que fez meio mundo pintar-se de vermelho – não de vergonha, mas de revolução. Como diria Trotsky (se não estivesse ocupado demais fugindo de picadores de gelo): “A grama do vizinho não é só mais verde, camarada; é um símbolo da opressão burguesa que deve ser coletivizada imediatamente!”

Luxúria: O Prazer Progressista

O progressismo é a ideologia que transformou a política em uma festa à fantasia onde todos são convidados – desde que venham vestidos com as roupas certas da correção política. É como se toda a esquerda tivesse decidido reencenar “Hair” em escala global, gritando “Make love, not war!” enquanto tenta desconstruir tudo, inclusive a gravidade.

Esta corrente política é tão ávida por novas experiências que faz os libertinos do Marquês de Sade parecerem conservadores puritanos. Os progressistas estão sempre em busca da próxima fronteira a ser ultrapassada, seja nos direitos civis, nas políticas de identidade ou na criação de pronomes que fariam até Camões questionar seu domínio da língua.

É a luxúria não pelo prazer carnal, mas pelo prazer de derrubar cada tabu social existente – e depois inventar novos tabus para derrubar na semana seguinte. Como diria Virginia Woolf (se estivesse viva e twittando): “Não há barreira, fechadura ou ferrolho que você possa impor à liberdade da minha mente… ou do meu corpo, ou da minha identidade de gênero fluida baseada no ciclo lunar”.

Ganância: O Mantra Liberal Clássico

O liberalismo clássico é a filosofia política que olhou para o “Monopoly” e pensou: “Que jogo inspirador!”. É a crença inabalável de que, se deixarmos todo mundo competir livremente, de alguma forma isso não vai acabar com um cara rico comprando todos os hotéis do tabuleiro.

Esta ideologia é tão apaixonada pelo livre mercado que faria até Adam Smith levantar uma sobrancelha e murmurar: “Calma lá, pessoal, eu disse ‘mão invisível’, não ‘mão que agarra tudo o que vê pela frente'”.

Os liberais clássicos são os alquimistas modernos, sempre em busca de transformar suor humano em ouro. Eles acreditam piamente que a maré alta levanta todos os barcos – ignorando convenientemente que alguns estão em iates e outros em jangadas furadas.

Como diria Gordon Gekko, o anti-herói de “Wall Street”: “Ganância, por falta de uma palavra melhor, é boa. Ganância é certa. Ganância funciona”. E assim, o liberalismo clássico segue adiante, transformando o mundo em um grande cassino onde, curiosamente, a casa sempre ganha.

Ira: A Fúria Autoritária

O autoritarismo é a personificação política daquele cara no trânsito que buzina 0,001 segundos depois que o sinal abre. É a crença inabalável de que o mundo seria um lugar muito melhor se todos apenas calassem a boca e fizessem exatamente o que lhes é mandado.

Esta ideologia é tão irritadiça que faz Aquiles parecer um mestre do controle da raiva. É como se toda a filosofia política autoritária fosse baseada naquele momento em que seus pais gritavam “Porque eu disse!” quando você perguntava o porquê de algo.

Os autoritários são os eternos valentões do playground global, sempre prontos para dar um soco em qualquer ideia que cheire vagamente a liberdade ou democracia. Eles tratam a Declaração Universal dos Direitos Humanos como uma lista de sugestões opcionais, no melhor estilo “Piratas do Caribe”.

Como diria George Orwell em “1984” (se não estivesse ocupado demais se revirando no túmulo): “Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota pisando em um rosto humano – para sempre”. O autoritarismo ouviu isso e pensou: “Desafio aceito!”

Vaidade: O Espelho Conservador

O conservadorismo é a ideologia política que olhou para o passado e disse: “Ei, e se a gente ficasse por aqui mesmo?”. É como se toda a filosofia conservadora fosse baseada naquela sensação de conforto que você tem ao usar seu pijama favorito da infância – mesmo que ele não sirva mais e esteja cheio de buracos.

Esta corrente é tão apaixonada pelo status quo que faz Narciso parecer um amador em termos de auto-admiração. Os conservadores estão sempre prontos para defender os “bons e velhos tempos”, convenientemente esquecendo que esses tempos nem sempre eram tão bons para todo mundo.

É a vaidade não pela aparência física, mas pela aparência moral de uma sociedade imaginária que provavelmente nunca existiu. Os conservadores são como aqueles senhores no clube que passam horas polindo os troféus de glórias passadas, enquanto o mundo lá fora segue em frente.

Como diria Edmund Burke, o pai do conservadorismo moderno (se pudesse ver o estado das coisas hoje): “Aqueles que não conhecem a história estão destinados a repeti-la… e nós estamos aqui para garantir que isso aconteça, custe o que custar!

“No fim, esta jornada pelos pecados capitais da política nos mostra que, no grande palco do poder, todos têm um pouco de pecador. É um espetáculo tragicômico onde as cortinas nunca se fecham e o público (nós, os eleitores) oscila entre risos nervosos e lágrimas de desespero.

Mas não se preocupe, caro leitor. Como diria o grande filósofo contemporâneo Douglas Adams: “Não entre em pânico”. Afinal, na grande comédia da política, às vezes a única coisa que nos resta é rir – ou chorar, dependendo de quem ganhou a última eleição

Matérias relacionadas